Foram 32 triunfos contra 13, num total de 76 confrontos por todas as competições. A equipe das Laranjeiras, portanto, só celebrou 18% das vezes de 1994 para cá. Curiosamente, pouco antes, o Cruz-Maltino havia virado o retrospecto, que durante as décadas anteriores era favorável ao Fluminense. Para se ter uma ideia, o que mais se aproxima são as dez vitórias de vantagem que o Flamengo tem sobre o Vasco no mesmo período. De quebra, o jejum atual chega a seis jogos ou quase dois anos. Thiago Neves marcou dois gols no 2 a 1 de 2012, pelo Campeonato Brasileiro, e Gum, contra, descontou.
Compensação vem em decisão, pois a última foi tricolor, que garantiu o título da Taça Guanabara de 2012 com um 3 a 1 incontestável no Engenhão. A final mais relevante entre ambos também foi para o Flu, no Brasileiro de 1984, em que o paraguaio Romerito decidiu. Contabilizando somente o Carioca, um triunfo separa os clubes: 75 a 74 para o time hoje comandado por Renato Gaúcho. O técnico, aliás, deu de ombros para os números, citando um tabu diante do Rubro-Negro que foi quebrado.
– Não gosto de pensar no passado. Estávamos há muito sem ganhar do Flamengo e ganhamos. O Vasco tem o nosso respeito, mas o importante é que a equipe que for melhor vai avançar. Trabalhamos muito para chegar aqui. Agora que chegamos, temos que errar o mínimo possível para irmos em frente – afirmou Renato.
Para o atacante vascaíno Edmílson, a estatística pode trazer sorte, mas não deve ser festejada antes da hora. Quando a bola rolar, é o empenho das equipes que vai definir o vencedor.
– Estatística assim é legal, dá confiança, mas agora será outro jogo. É uma semifinal, eles jogam por dois empates e podem nos criar problemas – disse o autor do gol do empate há 11 dias.
Fonte: GloboEsporte.com