Advogado, 43 anos – sendo sete de experiência na política – ex-presidente da Força Jovem e com uma ideia de renovação para o Vasco. É com esta bagagem que Roberto Monteiro chega para disputar a eleição presidencial do Vasco neste ano. O lançamento oficial será na segunda-feira, em um clube na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro.
Além da proposta de criar um comitê gestor e modernizar a política vascaína, Monteiro tem como carta na manga o apoio de ex-vices de Roberto Dinamite – durante a primeira gestão – e do senador Lindbergh Farias, candidato ao governo do Rio e filiado ao Partido dos Trabalhadores, mesmo partido político de Monteiro.
PRINCIPAIS PROPOSTAS
Temos um programa montado ao longo de todo o ano passado. O principal deles é o comitê gestor, que é uma mistura entre as pastas executiva e profissional, sendo assistido e dividido justamente por este comitê, formado por conselheiros e gestores. Além disso, também pretendemos resolver, gradativamente, o problema fiscal, que não será resolvido em três anos. Queremos trazer a dignidade e esperança de volta e sabemos que isso não será possível retrocedendo a um antigo presidente.
CT E SÃO JANUÁRIO
Queremos reformar e ampliar São Januário. Sobre o centro de treinamento, entendemos que ele pode ser concebido através de uma lei de incentivo fiscal por parte do governo federal e da iniciativa privada.
APOIOS
Algumas pessoas influentes, como José Hamilton Mandarino, ex-vice de futebol, Frederico Lopes, ex-vice de patrimônio, Jorge Luiz, também ex-vice de patrimônio, Anibal Rouxinol, ex-vice jurídico, Alcides Martins, vice procurador geral da República, Alan Ferreira, ex-ministro do Lula, Wadih Damous, ex-presidente da OAB, e o senador e candidato ao governo do Rio, Lindbergh Farias.
“MENSALEIROS”
Fizemos campanha com outdoor incentivando o torcedor a se associar. Era o único meio de mudar o clube. Mas tudo isso foi feito dentro da regra. Usar o termo mensaleiro é leviano, porque para ser mensaleiro ele deveria estar sendo pago. E não é isso que está acontecendo.
TORCIDAS ORGANIZADAS
Fui presidente da Força Jovem de 1989 a 1992, mas saí e voltei algumas vezes neste período. Acredito que a relação com as torcidas organizadas tem que ser institucional. Eles devem fazer os mecanismos de sócios como os outros torcedores e, contanto que seja algo institucional, não vejo problema em ter salas no estádio para guardar material.
APOIO EM JOINVILLE
Realmente prestei solidariedade jurídica porque a torcida do Vasco foi atacada no estádio. Falo isso independentemente do ato isolado de cada pessoa que deve responder por aquilo que praticou. A defesa é sagrada e todos têm o direito dela.
GESTÃO DINAMITE
Foi muito boa durante o primeiro mandato, porque conseguiu conciliar todas as forças políticas do clube. Mas, logo em seguida, após o segundo mandato, centralizou a gestão em torno dele e muita gente boa acabou se afastando. Com isso, ele acabou maculando toda a imagem que tem de ídolo.
Fonte: LANCENET!