Após mais um erro de arbitragem constatado no futebol brasileiro na última semana, quando o gol de falta do meia Douglas não foi validado pelo auxiliar Rodrigo Castanheira no clássico contra o Flamengo, atletas, dirigentes e profissionais do futebol voltaram a cobrar a profissionalização do quadro de árbitros para que os erros sejam menos frequentes e a qualidade do jogo melhore. Para Rodrigo Caetano, diretor executivo do Vasco, a profissionalização já passou da hora de acontecer:
“Acredito que esse deva ser o caminho. Todos nós somos profissionais e vou repetir o que já disse: as consequências dos profissionais que trabalham no futebol são inúmeras em caso de insucesso. Somos julgados todos os dias, eu na minha função, o técnico na dele, os atletas, nem se fala. Sem sombra de dúvida, observei a manifestação de atletas que entendem que isso deva acontecer e não é pelo fato de que deva haver um melhor preparo, hoje a arbitragem a nível de Brasil evoluiu muito, mas justamente para eles participarem e dependerem desse negócio que é o futebol. Mas quando você vê o presidente da Comissão de Arbitragem se dirigir à minha função como funcionário do Vasco em to pejorativo, em muito me orgulha ser profissional do futebol e também ser profissional de um grande clube do futebol brasileiro e mundial como é o Vasco. Não entendo a forma pejorativa como ele se dirige e daquilo que nós desejamos, que é o profissionalismo em todas as áreas do futebol. Prova-se com isso que, para muitas pessoas, não é de interesse que o futebol seja profissionalizado na sua totalidade.”
O próximo compromisso do Vasco será nessa quarta, às 16h, contra o Bangu. Rodrigo lamenta que o jogo seja disputado nesse horário e diz entender a dificuldade da FERJ em distribuir jogos em melhores horários e em estádios com melhores condições:
“Certamente não é o ideal, é uma discussão que vai além. Temos que entender a dificuldade também da Federação do Rio em ajustar as datas, temos hoje dificuldade em relação aos estádios também, nem todos têm a melhor condição. Infelizmente temos o Engenhão fechado, seria mais uma praça a acolher nossos jogos. Sou um dos que defende não só o futebol do nosso Estado, mas também o trabalho realizado pela Federação, tenho certeza que eles fazem o máximo para atender a todos. Infelizmente temos redução das datas, um calendário anual dificílimo para atender a todos, o horário(16h) é óbvio que não é o ideal porque queremos público nos estádios. O trabalho precisa ser mais amplo, chamar o público para os estádios, o torcedor entender que é um grande evento. Seria muito fácil da nosso parte apontar culpados, certamente a FERJ não é, o desejo dele sé que os estádios estejam lotados, mas infelizmente as datas colocadas impedem um campeonato do nível que nós merecemos.”
Fonte: SUPERVASCO.COM