o time que perdeu por 3 a 0 para o Fluminense na estreia do Campeonato Carioca para o que vai entrar em campo contra o Tricolor no próximo sábado, pela semifinal, apenas cinco jogadores seguem como titulares. Uma das novidades é Rafael Marques, que foi reserva de Luan naquela partida. Agora titular absoluto, o defensor é símbolo de uma equipe que se ajeitou ao longo do torneio e promete um duelo completamente diferente no reencontro.
– A equipe vem crescendo no momento certo. Tenho certeza que o jogo de sábado vai ser totalmente diferente daquele primeiro clássico. Hoje o grupo está mais encorpado. Os jogadores na ocasião talvez não estivessem nas melhores condições. A gente tem tudo para fazer um grande jogo sábado – disse Rafael.
O zagueiro virou titular do Vasco após a operação de Luan – que posteriormente foi vendido para o Palmeiras. Rafael aproveitou a chance e se firmou no time, fazendo dupla com Rodrigo. O entrosamento com o companheiro de zaga se estendeu para fora do campo, com direito a foto nas redes sociais de um jantar com Luis Fabiano e Nenê.
– Tive oportunidade de trabalhar com o Rodrigo no Grêmio. Tem liderança grande e personalidade forte. Tenho respeito grande por ele. Ele tem me ajudado bastante. Estou feliz por ele me ajudar e por eu poder ajudá-lo.
Confira outros tópicos da entrevista de Rafael Marques:
Sequência como titular
Acho que todo jogador com qualidade precisa de sequência para mostrar seu valor. É complicado quando entra para suprir carência. É totalmente diferente, pode ser julgado. Fico feliz pelo aproveitamento e pelo momento, mas super tranquilo e ciente de que futebol é feito de altos e baixos. Tem que estar com humildade elevada para continuar o trabalho.
Evolução defensiva
Não somos só nós, zagueiros. É o conjunto. Quando começa a marcação forte na frente, vem pingado para a gente. Temos procurado cobrar isso dos nossos meias e atacantes. O Milton trabalha bastante a questão defensiva, procura conversar com a gente, mostra vídeos nossos do que podemos consertar ou manter.
Flu com vantagem do empate
Ninguém joga para empatar. Essa vontade só começa a pesar a partir dos 15, 20 minutos do segundo tempo. Para mim, time grande que entra se defendendo perde vontade de vencer. Vai ser um jogo aberto.
Elogio a fair play de Rodrigo Caio
Achei um ato nobre, de caráter dele. Acho que o futebol poderia ter mais gestos como esse, até porque não interferiu em nada no resultado do jogo. Achei correto o que ele fez. Espero que a partir dali a gente possa ter uma visão diferente. Não custa nada ser honesto. Não é questão de ser bobo.
Fonte: GloboEsporte.com