– Não me senti pressionado por isso. Creio que é coisa do passado. Eu não estava no clube. Nunca vou me sentir pressionado por chegar a um clube como destaque. Tenho que trabalhar para jogar. O vice-campeonato da Libertadores foi fruto do trabalho de um grupo, não só meu. Sei que preciso trabalhar bem para conquistar meu espaço a cada dia – frisou o goleiro após o treinamento desta sexta-feira, no CFZ.
Em dois jogos completos, Martín Silva ainda não sabe o que é sofrer gols com a camisa do Vasco. Segundo ele, suas principais características são frieza e concentração. Nem mesmo a adaptação ao Rio de Janeiro e ao futebol brasileiro tem sido problema. O goleiro, aliás, já entende bem as perguntas em português.
– Características como frieza e concentração são importantes na posição que eu jogo. É claro que posso ir bem ou mal em uma partida, isso faz parte. Mas creio que essa e a linha de trabalho, de conduta que devo seguir: seriedade e tranquilidade. O idioma não tem sido problema. Praticamos muito o portunhol quando preciso. Sempre tem alguém para me ajudar nesse sentido. Até mesmo o clima é parecido com o do Paraguai. Lá fazia tanto ou até mais calor do que aqui. O importante é que me senti bem recebido pelo grupo – disse.
Com oito pontos, o Vasco ocupa a vice-liderança da competição e volta a campo no domingo para enfrentar o Botafogo, às 19h30m (de Brasília), no Maracanã, pela quinta rodada do estadual. Será o primeiro clássico de Martín Silva no futebol brasileiro.
Fonte: GloboEsporte.com