O Vasco venceu por 2 a 1 o Barcelona, do Equador, na estreia do time no Torneio da Flórida e mostrou ao seu torcedor o que esperar da temporada 2017. As primeiras impressões de Muriqui e Escudero, principais contratações até o momento, foram elogiadas pelo técnico Cristóvão Borges, porém, ainda há muitas arestas para serem aparadas na construção de um elenco forte para disputar as principais competições do ano. De acordo com Carlos Eduardo Lino, entretanto, para que as conquistas sejam alcançadas pelo clube carioca, é necessário olhar para a base e repensar contratações como do experiente meio-campista Wagner.
– A gente tem que tentar ver o que o Cristóvão quer para o time, que é um meio-campo mais leve. Tem virtudes do ano passado, com o Nenê bem, o Luan e o Rodrigo formando uma dupla entrosada na zaga, mas o Vasco cansou dentro da temporada. E esse ano tende a cansar de novo, se não tiver elenco. O que o time mostrou é promissor, se você pensar que vão usar como base para se reforçar. Agora, não sei se estão pensando a filosofia da montagem de elenco de forma correta. Tem falado muito na contratação do Wagner, que é bom jogador, mas não sei se casa bem nesse elenco do Vasco. Porque é mais um jogador com mais de 30 anos de idade, lento, de cadência, com dificuldade de adaptação e que não vai sair barato – disse Lino.
Baseado no que viu no jogo contra o time equatoriano nos Estados Unidos, o comentarista afirmou que ainda é longa a caminhada para que os dois reforços – Muriqui e Escudero – estejam em condições de ajudar o técnico Cristóvão dentro de campo.
– O Muriqui estreou, tem potencial de ser um jogador de lado de campo que o Vasco imagina, mas está muito longe. Sentiu a coluna, sentiu o desgaste, mal tocou na bola, mal conseguiu correr. O Vasco tem o Escudero, que atuou pelo lado, e não sei se ele é jogador de corredor, para marcar, acompanhar o lateral, mas estava com um pouquinho mais de vigor. Tecnicamente, não sei se segura a temporada – concluiu.
Fonte: Seleção SPORTV