Na tarde desta segunda-feira, houve confusão e desentendimento na recepção do prédio comercial onde fica situado o escritório da SAF do Vasco, na Barra da Tijuca, bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Um perito indicado pela Justiça para analisar os documentos da empresa, como desdobramento do processo que afastou a 777 Partners do comando do futebol vascaíno, teve o acesso negado pelo clube.
Acompanhado de duas pessoas, o perito da empresa Swot Global foi indicado pelo juiz Paulo Assed Estefan, o mesmo que assinou a liminar que devolveu o controle do futebol ao Vasco associativo. A ação corre em segredo de Justiça.
O perito tinha como objetivo verificar o volume de documentos que precisam ser analisados para, então, estipular um valor de honorários. Ao chegar ao prédio, ele foi informado na recepção de que não estava autorizado a subir. Após insistência, uma advogada do corpo jurídico do Vasco SAF desceu.
Houve confusão e bate-boca no episódio que durou pouco menos de uma hora. Funcionários da SAF alegam que a advogada foi tratada com truculência e ameaçada de prisão. O ge procurou o Vasco e a Swot Global, que não quiseram se manifestar.
O Vasco entende que o despacho do juiz não contempla acesso ao escritório da SAF, uma vez que a ré no processo é a 777 Partners. O clube também alegou ao perito que não houve aviso prévio da visita, o que contraria os artigos 466 e 474 do Código de Processo Civil.
A empresa convocada para periciar os documentos relatou o ocorrido nos autos do processo. Até o momento não houve nova manifestação.
Fonte: ge