A 17 dias do fechamento da janela de transferências, o Vasco segue no mercado com foco em reforçar o ataque. Depois de anunciar oito contratações, o clube ainda busca um atacante para fechar as prioridades da primeira janela do ano.
Hoje, a tendência é que chegue mais um reforço até o fim da janela. A depender da oportunidade será um atacante de lado/segundo atacante ou um centroavante.
Um dos nomes na mesa do Vasco é Luciano Rodríguez, do Liverpool-URU – mas as chances são mínimas. O atacante quase fechou com o Feyenoord, da Holanda, mas a negociação travou no último minuto.
O departamento de futebol está de olho em Luciano desde o fim do ano passado, mas os altos valores envolvidos diminuem a chance de contratar a joia do Uruguai.
Definido em dezembro do ano passado, o orçamento do Vasco para contratações foi aumentado duas vezes durante a janela e, caso o clube contrate um atacante, terá que fazer outra mudança.
Com a contratação de Juan Sforza, anunciado na última segunda-feira, o Vasco está entre os times que mais gastaram em contratações em 2024, investindo cerca de R$ 100 milhões em reforços na atual janela de transferências – quase o mesmo valor da primeira janela de 2023. Para isso, o “valor líquido” recebido das vendas de Gabriel Pec e Marlon Gomes foi reinvestido no futebol.
Antes, a prioridade era por um jogador para o meio de campo. Ao vender Pec para o Los Angeles Galaxy, o clube precisou buscar reposição no mercado e comprou Adson do Nantes, da França.
Com a venda de Marlon Gomes, o Vasco precisou voltar as atenções para o meio de campo novamente. Os valores da venda possibilitaram a contratação de Sforza, por cerca de 5 milhões de dólares (R$ 25 milhões).
Agora, para reforçar novamente o ataque, o clube terá que remanejar mais uma vez o orçamento. Não é certeza de que chegará o reforço, mas a SAF entende que para contratar um atacante é necessário trazer alguém com características diferentes dos jogadores já contratados, David e Adson.
A menos de três semanas do fim da janela, muitos jogadores já estão inseridos em seus clubes ou já foram negociados. O desafio do Vasco é encontrar um bom nome viável, em que haja interesse do clube e do jogador para que o negócio seja feito.
Nos casos de Pedro Henrique e Breno Lopes, por exemplo, a avaliação foi de que os valores envolvidos não eram interessantes para o perfil das contratações.
No ano passado, por causa das circunstâncias da campanha no Brasileirão, o Vasco precisou aumentar o orçamento previsto para a segunda janela. A correção da rota foi crucial para o clube escapar do rebaixamento no fim do ano.
Neste ano, existe margem para investimento na janela de julho, mas a SAF projeta um cenário bastante diferente do de 2023. Acredita-se que poderão ser feitos reajustes pontuais, mas não o mesmo que foi feito em julho do ano passado, quando o Vasco precisou antecipar parte do aporte da 777 Partners para encorpar o elenco e contratar mais dez reforços – cinco com status de titular.
Fonte: ge