– Tanto o auxiliar ou a auxiliar e principalmente o árbitro da partida… não lhes resta outra coisa senão voltar para a escolinha. A comissão de arbitragem, quem dirige, tem obrigação de mandar tanto a bandeirinha, quanto o árbitro, para uma reciclagem e uma escolinha. Eles não têm condição de continuar apitando ou bandeirando, enquanto não passarem por isso – disse o presidente, citando exemplo de motorista que precisa voltar para a auto-escola após infrações no trânsito.
Eurico disse que “não é de mandar ofício” – essas coisas não funcionam, lembrou o presidente -, mas afirmou que nada faria para impedir que os árbitros fossem escalados em partidas do clube. Fez uma ressalva, porém:
– Se não tomarem posição, pode ser até que tomem outra, eles estão assumindo a responsabilidade. Quem assume (a responsabilidade) tem que pagar pelos seus erros.
Na jogada do gol anulado, Anderson Salles colocou a bola na área, o zagueiro do Barra Mansa desviou a bola e Marcinho marcou. Eurico disse que recebeu relatos de que a bandeirinha, que foi muito hostilizada em São Januário, afirmou: “Se bateu no defensor não foi impedimento”. Ele ainda considerou a hipótese da bandeirinha ter se confundido com o impedimento no lance original de Marcinho, mas disse “a partir do momento que tem a confirmação que a bola bateu no defensor, não restava outra atitude ao árbitro senão voltar atrás e dar o gol.”
– O árbitro acenou que tinha visto que bateu no defensor. Mas as razões dele (do árbitro) só ele pode explicar. Ele não invalidou o gol e confirmou o impedimento. Então me resta dizer oficialmente que a opinião do Vasco, e evidentemente que essas coisas não são feitas por ofício, é que esses dois devem passar por reciclagem e voltar para uma escolinha. Quando a bola bate no defensor não tem impedimento. Não gerou dúvida. A TV logo mostrou, quem estava no estádio também viu – afirmou Eurico.
Fonte: GloboEsporte.com