Entre eles está a convocação ao Ministério Público para acompanhar de perto o pleito. Ficou decidido que constaria na ata, mas não foi. Além disso, o acordo era que a Polícia Militar fizesse a segurança na parte de fora de São Januário e o Gepe (Grupamento Especial de Policiamento nos Estádios) ficasse responsável pela parte interna. O Gepe, porém, não foi citado na ata. A segurança dentro da Colina será feita por uma empresa contratada pelo clube.
Abílio também não cumpriu o acordo de colocar que o ginásio (local onde será a votação) não poderá receber torcedores na hora da apuração. O objetivo era que apenas pessoas autorizadas (membros das chapas e imprensa) fossem liberados, mas não consta isso na ata. Isso gera preocupação de algumas chapas que temem a insegurança da eleição.
Sobre a transparência, a transmissão online da votação e da apuração até apareceu na ata, mas foi alterada. Durante a reunião, o candidato Eduardo Nery, da chapa “Vasco Mais Que Um Gigante”, se ofereceu de financiar diretamente ao clube a filmagem, o que não apareceu no documento. Lá (veja mais abaixo), diz que o clube tentará viabilizar caso o orçamento seja aprovado. A cor dos envelopes (pardos) é mais um ponto que não foi cumprido.
Para completar, as cores das quatro chapas que terão candidato à presidência e participaram da reunião – Identidade Vasco (Roberto Monteiro, branco); Sempre Vasco (Julio Brant, amarelo); Vasco Mais Que Um Gigante (Eduardo Nery, verde) e Volta Vasco, Volta Eurico (Eurico Miranda, azul) – também não apareceu na ata, o que preocupa alguns dos grupos. Outro candidato, Márcio Santos, da “Vanguarda Vascaína”, não participou da reunião e ficou sem cor definida.
Segundo o LANCE!Net apurou, algumas chapas já se movimentam para protocolar um requerimento na secretaria do clube e uma medida judicial está sendo estudada. Há um temor entre alguns grupos de que os termos não cumpridos por Abílio Borges possa beneficiar um ou outro determinado candidato no pleito.
Fonte: LANCENET!