Além de deixar o time mais rápido, as saídas de Diego, Nenê, Jucilei e Bruno Peres permitiriam que o São Paulo reduzisse em quase R$ 2 milhões por mês sua folha salarial.
O adeus mais próximo é o de Diego Souza, que deve se mandar para o Botafogo. Nas últimas horas, o clube carioca aceitou assumir uma dívida de R$ 3,2 milhões referente à venda de Henrique Almeida e prometeu parcelá-la. Se conseguir garantias bancárias, o Tricolor irá liberar seu centroavante para assinar por dois anos com o Fogão.
Devido à dificuldade com seu fluxo de caixa, o São Paulo descarta fazer qualquer negócio às pressas. Isso significa que o clube pretende se livrar do quarteto sem ter de continuar bancando parte dos salários.
Nenê, por exemplo: o meia tem oferta do Fluminense desde janeiro. Mas o Tricolor carioca alega só ter capacidade financeira para bancar metade dos vencimentos de Nenê, que fatura na casa dos R$ 300 mil mensais. O São Paulo deixou claro que o libera de graça se o Flu assumir 100% dos salários do veterano. Nesta semana, o clube do Morumbi chegou a pedir Calazans para ceder Nenê, ainda que tivesse de colocar algum dinheiro. Mas aí foi o Fluminense quem não se interessou.
Jucilei vive a mesma situação de Nenê, ou seja, sai mesmo se o time que o quiser não desembolsar qualquer centavo na transferência. O ponto é que ele ganha R$ 750 mil mensais, entre salários e luvas, valor que assusta até mesmo clubes estrangeiros.
Por fim, Bruno Peres pertence à Roma e está emprestado até dezembro. Na última janela, o Bologna e o Torino o sondaram. A torcida no Morumbi é para que surja alguém que se acerte com a Roma por um novo empréstimo e assuma 100% dos vencimentos do lateral, que ganha em euros.