— Muitas pessoas falam que nós estamos esperando para o último momento, isso é uma grande mentira.
A gente negocia (reforços) há muito tempo, só que todos sabem a situação financeira do clube. Eu tenho muita responsabilidade para não fazer o que fizeram durante muito tempo com o clube.
Porque se eu quiser uma autoproteção para a gestão, eu vou ter uma irresponsabilidade financeira, vou gastar mais do que eu posso, e com isso eu vou ser mais rápido no mercado.
O ‘não ser rápido no mercado’ é uma mentira. Rápido porque a gente antecipa o movimento.
O problema é que a forma que a gente negocia é um pouco mais demorada porque eu tenho uma receita estipulada pelo CEO da empresa, onde eu não posso quebrar esse orçamento.
Como é um orçamento pequeno para uma temporada inteira (…), eu tenho que negociar muito, porque se eu tenho 5 milhões de dólares pra gastar o ano inteiro, eu não posso chegar e contratar um jogador de 7 milhões, que é o que eu quero.
Quando eu quero esse jogador de 7 milhões, eu tenho que criar um mecanismo. Eu não posso pagar pagar os cinco que eu tenho para um jogador, e ficar devendo dois.
Então a gente tenta oferecer dois milhões esse ano, um milhão no outro ano, para que no primeiro ano que é o que eu tenho de receita que são cinco milhões de dólares, se eu gastar só dois, eu ainda tenho mais três.
Então com isso, eu tenho dificuldade de negociar e eu perco para um mercado que é mais competitivo.
As nossas negociações tem que ser sigilosas, porque quando o nome vem para o mercado, a briga fica mais difícil para a gente.
🎙️ | Pedrinho, ao ge
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