
Do clássico desta quarta-feira (5), no Mané Garrincha, em Brasília, pela rodada 8 do Carioca, podemos tirar ao menos duas conclusões básicas:
1) o time do Fluminense, mesmo longe de um padrão confiável, não é pior do que os de seus rivais cariocas, com exceção do Flamengo;
2) o time do Vasco, ainda em fase de adaptação ao sistema de Fábio Carille, e com a mesma carência ofensiva de 2024, segue inconsistente.
Neste contexto, há variáveis a serem exploradas nas análises dos dois trabalhos – do ponto de vista financeiro e gerencial à abordagem tática, passando pelo estágio físico dos times.
O Flamengo é exceção porque o elenco oferece opções de qualidade a Filipe Luis em todas as fases do jogo; e os jogadores são conhecedores do sistema tatico do treinador.
Como disse Pedro Caixinha após a recente derrota do Santos para o Palmeiras, de virada, por 2 a 1, para superar suas carências técnicas, um time precisa se entregar ao confronto mais do que o adversário até o apito final – seja no plano físico, tático ou mental.
E foi o que fez a diferença neste clássico em Brasília: em campo, o Fluminense de Mano Menezes, dentro de suas limitações técnicas, mostrou mais empenho do que o Vasco de Fábio Carille. Este, além das fraquezas conhecidas, foi mentalmente frouxo, fisicamente apático e taticamente desajustado.
Coisas de início de temporada em trabalhos em construção…
Fonte: X do jornalista Gilmar Ferreira – EXTRA