A partida entre Vasco e Palmeiras teve a maior renda de um jogo do Brasileirão na atual temporada. Mais de 62 mil pessoas foram ao Mané Garrincha para acompanhar o jogo entre as duas equipes em Brasília, e a renda foi de R$ 7.496.563.
Desse dinheiro, o Vasco não fica com um centavo. Por contrato, o jogo foi vendido para a organizadora da partida, o grupo Metrópoles Sports. O clube, então, ficaria apenas com o valor da venda do mando de campo: que foi acordado em R$ 1,5 milhão.
No entanto, a 777 Partners pediu o adiantamento da receita da venda da partida ainda no primeiro semestre, então o valor caiu para R$ 1 milhão.
Ou seja, todo o lucro da partida ficou com o promotor do evento, assim como os custos de logística (passagem, hotel e gastos do jogo).
Internamente, a atual gestão do Vasco entende que a 777 vendeu o mando de campo por falta de ambição esportiva, priorizando apenas o fluxo de caixa. O ge apurou que, segundo o planejamento esportivo da empresa norte-americana, o Vasco não estaria lutando na primeira parte da tabela, então, na visão da 777, poderia ser uma boa oportunidade de receita para um jogo contra um adversário difícil.
A falta de ambição esportiva também foi vista no acordo pelo clássico contra o Fluminense, no segundo turno, ser disputado em Cariacica. A 777 Partners e a antiga gestão da SAF do Vasco venderam o clássico para a mesma empresa, para o jogo ser realizado no Espírito Santo.
No entanto, Pedrinho e direção vascaína fizeram acordo com as partes para que o jogo, vencido pelo Vasco, fosse no Nilton Santos.
O Vasco tem preferido mandar seus jogos em São Januário, e assim o fará na semifinal da Copa do Brasil contra o Atlético-MG. Havia a possibilidade de levar o jogo para o Maracanã, mas a direção do clube entende que o lado esportivo é a prioridade e, por isso, decidir em casa é uma opção melhor. Além disso, uma classificação para a final traria mais benefícios financeiros do que a bilheteria de um jogo no Maracanã.
Fonte: ge