Capitão e referência técnica do Vasco, Vegetti atuou os 90 minutos do clássico contra o Flamengo no domingo passado mesmo apresentando quadro febril, sem estar 100%. Não é a primeira vez que ele vai a campo no sacrifício: aos 35 anos e com caráter de insubstituível, o argentino já jogou com fissura na costela e quase nunca foi poupado.
Vegetti nos últimos dias foi diagnosticado com virose, mas foi escalado para o clássico numa decisão em conjunto com a comissão técnica e departamento médico. Ele não treinou na terça-feira e, agora, está de repouso em casa para que possa ter condições de enfrentar o Palmeiras no próximo domingo, em Brasília, pela 27ª rodada do Brasileirão.
O atacante argentino disputou 61 dos 68 jogos possíveis nesse período, 58 deles como titular – nesse caso, só não ficou em campo os 90 minutos em sete ocasiões.
Nos únicos três jogos em que saiu do banco, dois foram em vezes que ele a princípio seria poupado, mas precisou entrar porque a equipe estava perdendo: contra o Nova Iguaçu no Carioca e contra o Bragantino no Brasileirão, ambos na atual temporada. A outra partida foi na sua estreia contra o Grêmio, quando entrou aos 19 minutos do segundo tempo.
Vegetti desfalcou o Vasco duas vezes porque estava suspenso, três porque foi poupado e outras duas porque estava com o elenco principal na pré-temporada.
Jogos do Vasco em que Vegetti foi desfalque
Suspenso – Cuiabá (Brasileirão 2023) e Juventude (Brasileirão 2024)
Poupado – Madureira e Audax (Carioca 2024) e Criciúma (Brasileirão 2024)
Pré-temporada – Boavista e Sampaio Corrêa (Carioca 2024)
No Carioca deste ano, Vegetti atuou em pelo menos quatro partidas com uma fissura na costela sofrida durante a pré-temporada no Uruguai. Dois desses compromissos foram clássicos contra Flamengo e Fluminense. Emiliano Díaz, filho de Ramón Díaz e então auxiliar técnico do Vasco, disse na ocasião que o centroavante estava jogando com 30% da sua capacidade física.
O insubstituível
Desde que Vegetti estreou e imediatamente encaixou no time, o Vasco sofre dificuldade em escalar a equipe quando não pode contar com o centroavante e encontrar opções para substitui-lo à altura.
No ano passado, seu reserva era Sebastián Ferreira. Foi o paraguaio que atuou como titular contra o Cuiabá, quando Vegetti estava suspenso.
Nos dois primeiros jogos do Carioca deste ano, quando a equipe estava no Uruguai, o jovem Cauã Paixão foi o centroavante da equipe. Clayton foi titular uma vez na ausência do camisa 99, e Rayan foi quem mais assumiu essa responsabilidade: três vezes.
Fonte: ge