Dono da SAF do Botafogo, John Textor fala sobre fair play financeiro e manda recado para Pedrinho

John Textor, dono da SAF do Botafogo. Vitor Silva/Botafogo

A movimentação do Botafogo na janela de transferências, com mais de uma contratação de impacto, é assunto no futebol brasileiro. E alguns cartolas, entre eles Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, questionaram até mesmo a ausência do fair play financeiro no Brasil após a sequência de reforços do Glorioso.

Nesta quarta-feira (4), em coletiva no Nilton Santos, no Rio de Janeiro, para apresentar Adryelson e Vitinho como reforços do Botafogo, John Textor, dono da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do clube, retomou o debate. E deu uma longa declaração sobre as recentes declarações que envolvem o Alvinegro.

E o empresário norte-americano citou a recente reunião, que aconteceu na última segunda-feira (2), na sede da CBF, e que foi iniciada pela Comissão Nacional de Clubes com alguns cartolas de times brasileiros para debater sobre a implementação do fair play financeiro no Brasil. E Textor questionou o fato de não ter sido convidado.

O dono da SAF alvinegra ainda se mostrou surpreso com a presença de Pedrinho, presidente do Vasco, no encontro.

“Vamos começar definindo o que é fair play financeiro. A forma que usam o termo aqui no Brasil não é a definição correta. A palavra tem sido usada em vão. Obviamente todo mundo quer o fair play, quer um jogo justo. Se vocês forem no meu site vão ver uma publicação sobre o que é o fair play financeiro”, disse.

“Eu recentemente conheci o Pedrinho, do Vasco. Eu tenho conhecimento do contrato de SAF que o Vasco fez com a 777, que tinha um valor de investimento muito mais alto do que o do Botafogo. Foi uma surpresa minha saber que o Pedrinho estava nessa reunião, que eu não fui convidado, discutindo temas como limite de investimento. Porém, se a 777 tivesse ainda hoje no Vasco, eles estariam investindo assim como o Botafogo”, prosseguiu.

“Por fim, um recado para os outros clubes: o Botafogo está sim seguindo as regras de fair play. 45% da receita é utilizado na folha salarial, o restante dos investimentos são em ativos, como prédios, terras e contratos de jogadores. São ativos que vão crescer em valor durante um bom tempo”, concluiu.

Fonte: ESPN

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