O Vasco enviou um documento na semana passada para a Câmara dos Vereadores com 25 sugestões de alterações ao projeto de lei do potencial construtivo de São Januário, que está em andamento, aguardando a votação em segunda discussão para aprovação parlamentar.
A maioria das alterações propostas pelo Vasco são de redação de texto, mas o ge obteve um trecho do documento que é importante para o clube e o andamento da futura reforma. Um dos pedidos da gestão de Pedrinho é que o Vasco tenha um aumento do percentual do potencial construtivo a ser vendido no início da obra.
Na redação antiga do texto enviado pelo Poder Executivo, o Vasco teria 10% do valor total do potencial construtivo quando a obra estiver em 0%, ou seja, quando ainda não tiver começado. A partir da mudança proposta, o clube teria 20% do dinheiro. O pedido de alteração também modifica os percentuais do calendário. O clube vai recebendo dinheiro do potencial conforme a obra avance.
Antes, o Vasco só teria acesso a 20% do dinheiro do potencial, caso a obra estivesse 10% adiantada. Também a 50% do dinheiro com 40% da realização do projeto. Com as mudanças, o clube teria 50% da receita do potencial com 30%.
A mudança já era debatida internamente na Câmara dos Vereadores. Após ser aprovado em primeira discussão, o projeto recebeu emendas parlamentares. Em uma delas, o vereador Pedro Duarte sugeriu que o Vasco recebesse um percentual maior do potencial para ter mais dinheiro no início das obras, assim como o clube sugeriu.
O projeto do potencial construtivo de São Januário está na pauta da Câmara dos Vereadores para ser votado desde a última sexta-feira, mas, a pedido dos vereadores, a votação foi adiada para terça-feira. A Câmara desejava debater mais as emendas apresentadas.
Na próxima sessão, os vereadores votarão as emendas apresentadas, aprovando ou rejeitando as modificações no projeto. As emendas aprovadas, muitas delas com as sugestões do Vasco, serão incorporadas ao texto original.
Acabada a votação das emendas, será votado o texto do projeto final. Caso a Câmara aprove na segunda discussão, como aconteceu na primeira por unanimidade dos vereadores, o projeto segue para sanção ou veto do prefeito.
Fonte: ge