Após a goleada histórica do Flamengo de 6 a 1 sobre o Vasco, no último domingo, a mãe do torcedor símbolo do cruz-maltino, menino Gui, foi alvo de críticas e ofensas nas redes sociais. Tayane Gandra publicou um vídeo na conta do menino, em que ele chorava pelo massacre sofrido por sua equipe. A exposição não caiu bem e gerou revolta de diversas pessoas. Revoltada com o ocorrido, ela foi até o Ministério da Justiça e Segurança Pública (DRCI), nesta segunda-feira, registrar um Boletim de Ocorrência contra os donos dos perfis que a atacaram.
Já momentos depois de chegar em casa, Tayane se deparou com uma enxurrada de ofensas pelo vídeo do Gui chorando. Ela apagou a publicação e fez outra, onde esclareceu toda a situação e afirmou que “os comentários criminosos não vão passar impunes.” Ela cumpriu sua fala e já começou a tomar as medidas cabíveis.
A mãe do torcedor símbolo do Vasco explicou que como em todo fim de jogo, ela e seu cunhado sempre deixa o filho à vontade para fazer os vídeos dele. Segundo ela, todos estavam tristes com o resultado, mas que o Gui começou na brincadeira mesmo até um determinado momento no vídeo em que ele se emocionou de verdade, ao lembrar do massacre sofrido pelo cruz-maltino.
— No final do vídeo, quando meu cunhado parou de filmar e mostrou pra ele, ele começou a rir. O Gui estava gargalhando do que ele tinha feito. Ele disse que estava brincando, se emocionou e a gravação ficou muito engraçada. Então, pelo meu filho ter se sentido à vontade e ter se visto ali, eu achei conveniente postar — disse ela.
Já com a dimensão da revolta gerada nas redes sociais, Tayane relatou que não achava que a publicação fosse repercutir negativamente — ainda mais da maneira que foi.
Alvo de críticas por excesso de exposição, a mãe de Gui afirmou que já não fica postando seu filho todos os dias, embora receba muitos pedidos para que a rotina dele seja compartilhada. Ela explica que o motivo é que na maior parte de seu dia a dia, está cuidando de curativos e de lesões.
Como não gosta de expor os momentos de cuidado de seu filho, Tayane disse que a vontade é de colocar coisas mais leves.
— Eu posto momentos felizes dele. Ontem, se ele estivesse machucado, jamais colocaria nas minhas redes sociais. Eu nunca ia expor o meu filho. Só que é futebol. Não foi uma coisa que feriu a pele dele, que causou dor nas lesões que ele já tem. Então, eu não vi nada de negativo no vídeo publicado — afirmou Tayane.
Esta não foi a primeira vez que um vídeo do menino Gui gerou repercussão negativa nas redes sociais. Em fevereiro de 2024, ele foi alvo de críticas e ofensas de botafoguenses ao reproduzir parte de uma paródia de provocação ao alvinegro. O Vasco tinha derrotado o seu rival por 4 a 2, no dia da publicação.
Fonte: Extra