O treinador Álvaro Pacheco iniciou seu trabalho no Vasco da Gama na última sexta-feira (24) e concedeu sua primeira entrevista exclusiva para Vasco TV após o treinamento desta quarta-feira (29), no CT Moacyr Barbosa. O comandante falou sobre diversos assuntos, como trabalhar no Brasil, a opção por utilizar a boina e o porque em aceitar o desafio de comandar o Gigante da Colina.
– Acho que o se destaca no Vasco e na família vascaína é sua resiliência. É um povo lutador e um povo que acredita nos seus ideais e vai em busca do que é a sua crença. Desde a sua criação, o Vasco é unir-se, conseguir montar seu estádio… é uma cultura do lutar, de coragem, de resiliência e sem dúvida nenhuma, isso é o que me cativa e meu grande objetivo é que os vascaínos olhem para dentro do campo e sejam capazes de identificar esses valores – disse Álvaro, antes mesmo de se definir ao torcedor:
– Sou um apaixonado por futebol, um treinador super exigente, que gosta de futebol, que quer cada dia ser melhor e capaz de aprender a ser melhor todo dia. Melhor treinador, melhor homem, melhor cidadão e principalmente ajudar aquilo que é minha paixão, a forma como eu vejo a vida. Acho que a vida, o treinador e o Álvaro são pessoas muito parecidas. Corajoso, destemido, olhar para frente e para os desafios sempre como uma oportunidade de aprender.
Álvaro também falou sobre a escolha pelo uso da boina:
– Desde que eu fiquei careca, que o cabelo foi-se, tive que me adaptar (risos). O chapéu (boné) era um acessório que eu usava sempre. Quando estava no Vizela, comecei a usá-los nos jogos e o meu diretor geral disse que não ficava bem usar chapéu e me sugeriu usar uma boina. Aceitei e gostei muito. Acho que a boina casou minha personalidade. Nos treinos uso chapéu. De resto é sempre boina.
Fonte: Site oficial do Vasco