O grupo 777 Partners, a holding que é proprietária do Vasco, acabou de adquirir o clube inglês Everton, e agora só depende do aval da Premier League, que deve dar seu parecer nos próximos dias.
Nesse sentido, como será, por exemplo, uma relação de compra e venda de jogadores entre o Gigante da Colina e o time da Inglaterra?
Os torcedores do Vasco devem estar se perguntando se o clube pode virar um simples fornecedor de jogadores ao Everton, por preços abaixo do mercado.
Nas negociações quando da compra do clube pela 777 Partners, os dirigentes do Vasco já entendiam que a intenção da holding era fazer um chamado MCO, que significa uma empresa que conta com vários clubes e em países diferentes.
Com isso, a 777 já tem em seu ‘guarda-chuva’: Genoa (Itália), Hertha Berlim (Alemanha), Sevilla (Espanha), Standard Liege (Bélgica) e Red Star (França).
Agora, com o Everton, evidentemente, que é o clube de maior poderio financeira, pois joga na Premier League, o campeonato mais rico do mundo e onde ocorrem as transações mais caras.
O Vasco se ‘protegeu’ com algumas cláusulas no contrato com a 777
O que se pode dizer, é que na negociação do acordo, o Vasco incluiu cláusulas para tentar se proteger dos tais clubes satélites.
Vale lembrar que o Gigante da Colina é o líder na América do Sul, ou seja, tem preferência sobre outros do continente. Mas não tem predomínio quando falamos em Europa.
Assim, foram elaboradas cláusulas no acordo de acionistas para o caso de negociações de jogadores, mas, ainda, o Vasco tem 30% da SAF, e a 777 Partners, 70%, e com isso, as transferências têm vários parâmetros para acontecerem.
Por exemplo, uma venda de jogador, o Vasco pode pedir uma avaliação externa e assim chegar a um valor condizente com o mercado da bola.
Por fim, esse tipo de mecanismo, hoje, é muito comum, por conta da expansão das MCOs, as holding de clubes.
Fonte: Torcedores.com