Para Tristão Garcia, o número mágico para confirmar o acesso é de 64 pontos. Na vice-liderança, com 56, o Glorioso precisaria de oito pontos nas últimas seis rodadas. Ou seja, duas vitórias e dois empates. Assim, o Botafogo precisaria de apenas 44% de aproveitamento nas últimas rodadas. Atualmente, time do técnico Enderson Moreira conquistou 58,3% dos pontos disputados.
“Pelo cálculo, com 64 pontos garante sem depender de critérios. O quinto colocado não fará 64. Fará 63 ou menos. Conversando, parece tranquilo, mas no campo é outra história”, afirmou Tristão Garcia ao J10.
Apesar de ponderar que nem sempre o campo reflete as contas do matemático, Tristão ressaltou que, pelo que o Botafogo tem feito, a chance de confirmar o acesso é alta.
“É uma pontuação baixa do ponto de vista dos pontos, porque não dá nem a metade do que resta. Esportivamente é até alta, porque te obriga a perder pouco. Mas pegando a cada três jogos, ganha uma, empata uma e perde outra. É bem razoável”, comentou o matemático.
Atualmente, com a 32ª rodada da Série B em andamento, o Botafogo tem 92% de chances de subir para a Primeira Divisão, de acordo com Tristão Garcia.
E o Vasco?
Ao contrário do Botafogo, o Vasco vive uma situação complicada na Série B. Seis pontos atrás do Goiás, atual quarto colocado, mas com um jogo a menos, o Cruz-Maltino precisa tirar esta diferença de pontos e torcer contra outros adversários diretos na luta por uma vaga no G4. Atualmente na sétima colocação, com 47 pontos, o Vasco tem 15% de chances de subir, segundo Tristão Garcia.
“O Vasco precisa muito mais que isso (em comparação com o Botafogo). Ganhar cinco e empatar duas. Dificultou muito mais. Qual a outra maneira do Vasco conseguir? O Vasco fazer menos que isso, mas os adversário pararem. Alguém teria que perder o tom ali e o Vasco aumentar o dele. Se o Vasco conseguir uma grande pontuação, vai acontecer o mais improvável, que é aumentar a pontuação dos quatro primeiros. Porque ele que é o perseguidor. Se ele inventa de pontuar muito, vai levar lá pra cima a pontuação de corte. É muito raro, eu não lembro de ter acontecido uma vez. É muito difícil”, finalizou Tristão.
Fonte: Jogada 10