Poderia ter sido melhor. Mas o Vasco, numa noite de homenagens a Eurico Miranda, superou o Avaí e tem algumas histórias para contar. Precisou sair da armadilha imposta pelo rival, mudou a tática no intervalo, mas Alberto Valentim ouviu, mesmo após o término do duelo, o coro que nenhum técnico gosta.
Armadilha
O jogo começou exatamente do modo como o Vasco não queria. Atraída pelo Avaí, a equipe de Alberto Valentim atacava, mas deixava contragolpes serem produzidos. Num deste, placar aberto. E novas chances foram desenhadas pelos comandados de Geninho. Sorte cruz-maltina que faltava qualidade técnica do lado visitante.
Sorte no gol
Água mole em pedra dura… tanto o Vasco pressionou (colocou até bola na trave, com Yago Pikachu) que chegou ao empate. Mas a construção de jogadas estava complicada pela forte marcação do Avaí. Logo, a bola parada de Danilo Barcelos se fez importante mais uma vez. Desta vez, a cobrança de falta do lateral-esquerdo desviou em Matheus Barbosa para a bola entrar.
Plano B
Diante do sacrifício que foi para alcançar o empate, o Vasco já voltou para o segundo tempo com mudanças. Alberto Valentim pôs em campo a outra formação que vem sendo utilizada neste início de temporada. Saíram Raul e Marrony para as entradas de Bruno César e Rossi. Com um volante só, uma forte blitz foi formada.
Rápido efeito
O sucesso da estratégia vascaína para a segunda etapa se comprovou aos 11 minutos. Parecia haver um ônibus estacionado em frente à área visitante. Mas Thiago Galhardo aproveitou escanteio cobrado por Bruno César para ampliar. E o duelo parecia tranquilo. Parecia.
Vaias a Valentim
Após o 3 a 1, Alberto Valentim entendeu que o Vasco precisava se defender. A torcida clamou por Lucas Santos, mas ele escolheu Andrey para entrar no lugar de Thiago Galhardo. Pouco depois de o volante entrar, os visitantes marcaram mais um gol. O treinador foi xingado antes da troca, depois do gol e após o jogo. Sim, foi criticado mesmo na vitória.
Fonte: LANCENET!