O técnico Alberto Valentim foi vaiado durante a vitória por 3 a 2 sobre o Avaí, nesta quinta-feira, em São Januário. O treinador explicou em coletiva que não retrancou o time e que as mexidas são feitas com a razão e não com a emoção como sugere a torcida.
O Vasco sofreu 1 a 0 logo no início do primeiro tempo e viu o clima na torcida ficar pesado. Mesmo com as dificuldades, o time conseguiu o empate ainda na etapa inicial. No intervalo, Valentim foi ousado e tornou o time mais ofensivo. Voltou diferente para o segundo tempo e chegou a abrir 3 a 1. Nesse momento, decidiu remontar a defesa e viu o adversário crescer e descontar.
Imediatamente foi chamado de “burro” pelas arquibancadas. Os torcedores entendem que Lucas Santos deveria ter entrado na vaga de Galhardo, mantendo o time ofensivo. A escolha pelo volante Andrey foi vista como errada e gerou os xingamentos após o gol do Avaí.
“Torcedor cantou muito forte e apoiou desde o início, mesmo com gol deles. Mas o torcedor escolhe um jogador e quer ver em campo. Eu tenho que trabalhar com a razão. Entendo que eles querem o Lucas Santos, que vem crescendo e fez uma Copa SP incrível. Mas eu preciso trabalhar na razao. Thiago não vinha bem e me pediu para sair. Estávamos ganhando por 3 a 1 e optei pelo Andrey, que tem qualidade com a bola também”, disse Valentim.
“Quando sou elogiado ou vaiado fico remoendo e pensando no que fiz durante os jogos. Falando aqui tranquilamente, hoje não vi que Lucas poderia entrar. Fui vaiado, mas fiz com tranquilidade a substituições, o que achava que seria melhor para o Vasco. Não tomamos gol porque o Andrey entrou. Faz parte do jogo. Viramos o jogo e estão de parabéns”, concluiu.
Com o novo regulamento da Copa do Brasil, não há mais o gol qualificado. Logo, os gols marcados pelo Avaí não terão qualquer peso extra no desempate. O Vasco poderá empatar que fica com a vaga. Se a derrota for por um gol, a classificação será definida nos pênaltis.
Fonte: UOL