Após empate na raça contra o Fla, Vasco vira a chave para a Copa do Brasil

É hora de virar a chave. De olho no milionário cache da Copa do Brasil — R$ 1,45 milhão de premiação na terceira fase —, o Vasco recebe o Avaí, quinta-feira, às 21h30, em São Januário, com a atenção redobrada após o suado empate (1 a 1) com o Flamengo, pela Taça Rio. Com força máxima em ação pela primeira vez na temporada, o Cruzmaltino teve dificuldade diante do arquirrival, que entrou em campo com os reservas.

O técnico Alberto Valentim valorizou a valentia da equipe, que acertou uma bola na trave com Leandro Castan e teve um pênalti não marcado sobre Maxi López. No entanto, a impressão deixada é de que o Vasco poderia ter rendido mais.

Como decidirá a classificação no estádio Ressacada, em Florianópolis, a equipe vai precisar se impor contra o Avaí para vencer e, de preferência, convencer.

“Não está carente, não (na criação). A gente tem jogado muito no campo do adversário. Precisamos melhorar, mas essa cobrança de melhorar faz parte da questão defensiva e ofensiva”, disse o treinador, quando questionado sobre a dificuldade no Clássico dos Milhões.

Com a queda de produção de Yago Pikachu e a irregular atuação de Thiago Galhardo, o Vasco poderá ter Rossi e Bruno César como novidades no confronto com o Avaí. Misterioso, Valentim preferiu não antecipar seus planos.

“Em relação ao Vasco, foi o time titular contra o Flamengo. Isso que os jogadores têm de entender. O próximo jogo, na Copa do Brasil, vamos analisar bem, estudar bastante o adversário, e depois vou decidir”, despistou.

No próximo domingo, o Vasco terá como adversário a Cabofriense, no Estádio Kleber Andrade, em Curiacica, pela quarta rodada da Taça Rio.

Fonte: O Dia

Notícia anteriorMaxi López não teve pena. Nem de César, do Flamengo, nem dos outros cinco goleiros que ficaram frente a frente com o atacante em cobranças de pênalti. A precisão que o argentino mostra nas batidas serve de contraponto ao momento ruim que atravessa com a camisa do Vasco. Se não fosse por ela, o atacante estaria na marca da cal. O aproveitamento é de 100% – seis batidas e seis gols. O número é daqueles que inspiram a manjada analogia: quem é de ver o copo meio vazio lembra que Maxi López tem nove desde que chegou ao Vasco e que, se não fossem as cobranças de pênalti, sua efetividade, como centroavante e principal responsável pelos gols, seria de três em 26 jogos. A forma física a desejar do camisa 11 não é negada pelo técnico Alberto Valentim. Ela não impede o argentino de ter a frieza e a técnica necessária nas cobranças – Maxi varia a direção do chute e costuma deslocar o goleiro, tanto que apenas dois conseguiram pular no canto certo. Raio-X das cobranças de pênalti de Maxi López pelo Vasco Raio-X das cobranças de pênalti de Maxi López pelo Vasco Entretanto, o mau momento se reflete nos gols e também nas assistências. Foram seis passes para gol ano passado, na disputa do Brasileirão. Este ano, apenas uma, contra o Juazeirense, pela Copa do Brasil. – O Maxi está se empenhando mais para entrar em forma, se dedicando mais, e precisamos muito dele. Ele não foi brilhante e nós temos de criar, mas participou bastante do jogo contra o Flamengo. Ele colocou toda sua qualidade na frieza para cobrar o pênalti – afirmou o técnico Alberto Valentim.
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