Alfredo II – Jamais jogar no imundo
Homenagear um jogador, personagem ou ídolo do Vasco só não é mais fácil do que vencer os jogos contra o framengo. Isso se deve aos inúmeros e infinitos que passaram pelos gramados do nosso nonagenário Estádio de São Januário.
Desta vez, o homenageado foi Alfredo II. O homem que jogou nada menos que 20 anos no Vascão, aliás, só no Vascão, passando pelo Expresso da Vitória e seleção brasileira. Para quem não o conhece, vale a pena googar e se encantar com a história desse jogador que amou o Vasco mais do que ninguém. Um jogador que não escolhia posição para jogar, apenas o time, a sua maior paixão ele não mudava. Uma utopia nos dias atuais. Reza a lenda, que marceneiros nunca conseguiram fazer uma estante que aguentasse todos os troféus recebidos por ele em sua casa.
Esta cerveja foi produzida em 18 de dezembro de 2016. Assim como Alfredo II, tivemos um hiato de homenagem nas cervejas devido a paumolescência do ano passado, mas voltamos, e ainda mais “Fabulosos”.
A degustação aberta aconteceu no dia 22 de março em um churrasco entre vascaínos ilustres. Na ocasião, a união dos 4 amuletos da sorte, trouxe os 3 pontos na estrondosa vitória contra o Madureira por 1×0, com gol do Pikashow na estreia do técnico Milton Mendes em SJ. Teve direito a grito de casaca (aqui ninguém regula quando pode ou não gritar). Confira vídeo abaixo.
No contra rótulo
Alfredo II, o coringa da Colina, jogou no Vascão de 1936 a 1956, fazendo parte do Expresso da Vitória. Ainda quando jogava na base, negou propostas dos fura-olhos florminenC, bostachôro, mulambos e ex-mecão. Tamanha era sua categoria e paixão, jogava em todas as posições que o fosse solicitado, inclusive no gol. Como se isso não bastasse, sacramentou o status de lenda em 1949, ano em que as definições de vascainidade foram atualizadas. A mulambada tentou contratá-lo após um período sabático no Vasco. Mas antes de assinar, escutou seu coração, virou a mesa, rasgou o contrato, mandou à merda e disse: sou Vasco, porra. E assim, voltou à Colina chegando à seleção brasileira.
Vai no Molejão e canta:
Que cilada, desilusão
Mulambo até tentou,
Mas sou cruz de malta de coração,
Não era Vasco, ôh, ôh, não era,
Não era Expresso, era Cilada.
Alfredo II Beer é uma cerveja do estilo Saison, com 3 tipos de maltes e 3 tipos de lúpulos. Dry hopping com lúpulo slovenia stryrian gold. Possui 8,5% de graduação alcóolica. Cor cobre claro, entre límpida e turva, corpo médio/baixo, éster médio/alto, com aromas damasco, carambola e levemente condimentada. Notas de mel acácia, caramelo e cereais com espuma fina e persistente. A primeira com receita 100% dos Templários Vascaínos Homebrewers.
Fonte: Blog Templários Vascaínos, Netvasco (transcrição)