Em 1998, o Vasco conseguiu o maior título de sua história ao derrotar o Barcelona de Guayaquil, por 2 a 1, no Equador, e faturar a Taça Libertadores. Destaque daquele time, Donizete, autor de um dos gols no confronto, recordou que a não viveu momentos muito tranquilos antes da partida. No “Troca de Passes”, o ex-jogador disse que nunca tinha passado por nada igual.
– Nossa senhora, foi desespero total.
Foi muito sofrida nossa chegada lá. Nós chegamos numa pressão, lançaram pedra no ônibus, fogos, ovos. Foi uma bagunça. Quando chegamos no vestiário, os caras jogaram fumaça, com a gente trocando de roupa. A gente não conseguia respirar. (…) Joguei muitas finais, mas nunca vi nada igual na vida.
O comentarista do SporTV Lédio Carmona, que estava na cobertura da final na época, afirmou que para que os jogadores e os jornalistas chegaram ao hotel, foi feita uma grande operação.
– Quando chegou perto do hotel, tinha uma aglomeração e o ônibus não podia passar. Falaram que tinha um curandeiro fazendo mandingas contra os jogadores. Com isso, o Antonio Lopes mandou abrir o ônibus e foram pelo meio da rua, passando por todo mundo, e a entrada foi pela cozinha do hotel até chegar na recepção, foi uma operação de guerra.