Aos 23 anos de idade, Guilherme só começou em 2017 a realizar alguns de seus sonhos como jogador de futebol: atuar profissionalmente pelo Vasco, fazer um gol pelo clube onde foi criado, atuar num clássico… No próximo sábado, ele tem mais dois objetivos a cumprir contra o Fluminense, no Maracanã: jogar pela primeira vez como profissional no tradicional estádio e fazer gol contra um rival.
– Sonhos a gente tem um monte. Por exemplo, ainda não fiz gol em clássico como profissional. Se tiver oportunidade, quem sabe? A gente sempre tem sonhos para realizar. Ainda não joguei no Maracanã, tenho muita vontade, pelo palco marcante que é – contou o jogador.
A ânsia por atuar no estádio faz Guilherme não se importar muito com a polêmica sobre o lado do Maracanã em que ficará a torcida vascaína, algo que voltou a ser polêmica no início desta semana.
– Particularmente, não me ligo muito nisso, não. Onde a torcida vai ficar não faz diferença. A diretoria está resolvendo essa parte. Eles sabem o que é melhor para o Vasco.
Com Milton Mendes, Guilherme ainda não atuou como titular. Na chegada do treinador, ele se recuperava de lesão. Contra o Flamengo, ficou no banco. Diante do Botafogo, teve a primeira oportunidade e mostrou serviço no segundo tempo.
– Entrei na ponta esquerda, depois fui para a direita, depois lateral. Consegui ir bem no jogo. Ele (Milton) falou para eu incendiar o jogo. Procurei aproveitar da melhor forma a oportunidade que ele me deu e acho que deu certo.
Contra o Fluminense, Guilherme reencontrará um rival com o qual se acostumou a enfrentar na base: o atacante tricolor Wellington Silva. Foi contra o time das Laranjeiras que o cruz-maltino viveu sua primeira decisão.
– Meu primeiro clássico na final foi contra o Fluminense. Era a maior rivalidade da época, mais do que contra o Flamengo. Saímos com a vitória. Passei a base toda jogando contra o Wellington Silva. É legal essa rivalidade desde a base. Agora tem sabor especial – completou o jogador.