Uma relevante diferença entre o invicto Vasco de Milton Mendes e o time cambaleante dos antecessores Jorginho e Cristóvão está no método de trabalho da preparação física. A nova comissão técnica tem carta branca, independência quase total, para tocar a programação de treinos, sem interferência do Caprres, Centro Avançado de Prevenção e Reabilitação Esportiva, comandado pelo gerente científico Alex Evangelista.
O que significa que o atual preparador físico, Flávio Trevisan, pode, se der na telha, abusar dos treinos no campo, desamarrando-se da filosofia do Caprres, de Evangelista, que prioriza a busca da dosagem ideal entre trabalho e descanso. Antes de Milton, o time jogava, por exemplo, no domingo, fazia regenerativo na segunda-feira e, na terça, treino físico indoor. E ia para o jogo de quarta sem treinar com bola.
O Vasco de Milton Mendes e Trevisan faz mais treinos no campo. Táticos, principalmente. O de Jorginho, com o então preparador Joelton Urtiga, até queria treinar mais com bola, mas esbarrava nas recomendações do Caprres. E o de Cristóvão adaptou-se às normas da casa, pois o ex-treinador do time chegou ao clube sem um preparador físico. Trabalhou com Fabio Ganime, da comissão permanente, que já estava por lá.
Fonte: Blog Extracampo – Extra Online