O torcedor do Vasco já viu neste 2017 quatro vezes a sua equipe entrar em campo. E não gostou de nada do que viu. Foram oito gols sofridos, uma média de dois por partida. Uma prova de que muito tem de ser feito pelo técnico Cristovão Borges e pela cúpula de São Januário para que a situação melhore, o que se faz necessário o quanto antes. Não pode deixar para depois. Não vão bem até tudo ser alinhado e entendido por todos – sem exceção.
Não foi mostrado solidez na equipe. O setor defensivo do Vasco até agora não funcionou. Tudo bem que vamos agora para o segundo mês de 2017, pré-temporada acabou há poucos dias, alguns erros merecem um perdão sim por conta disto, mas até a página dois. A equipe cruz-maltina precisa entender o seu nível. Sem todo o elenco à disposição, como vem sendo o caso, joga-se de uma forma. Com todo o time apto e os reforços, de outra. Essa é a questão.
Até que Wagner, Muriqui, Marcelo Mattos e Douglas fiquem aptos, o Vasco tem que trabalhar pelo sistema defensivo. Os jogadores da frente precisam contribuir. Mágica não há como ser feita. Quando retornarem, uma equipe mais para a frente já vejo como a melhor forma de encarar. E quando Gilberto chegar e o provável Luis Fabiano ser confirmado, o foco deve ser ofensivo. Não dá para ir ao ataque e não cuidar da defesa com os atuais à disposição.
Julio dos Santos, por exemplo. Na derrota no clássico com o Fluminense, no último domingo, no Nilton Santos, pela estreia no Campeonato Carioca, o volante foi o pior do jogo. Deu a entender, inclusive, que não entrou em campo por estar apagado. Guilherme Costa, por outro lado, merece uma chance no time titular enquanto Wagner não ser regularizado. Contra o Bangu, quinta-feira, as dificuldades sofrem queda, mas há de se ter cuidado.
Fonte: LANCENET!