Cerca de 10% das despesas do Vasco com futebol profissional em 2017 estão destinadas a rescisões contratuais. No orçamento estipulado pelo clube, aprovado na última semana, R$ 13,6 milhões estão previstos para bancar tais dissídios. Atualmente, quatro jogadores estão fora dos planos e podem receber parte deste dinheiro em caso de término de vínculo: Diguinho, Jorge Henrique, Julio Cesar e Junior Dutra.
Ao todo, o Vasco planeja gastar R$ 129 milhões com o futebol profissional. A despesa com rescisões só não é maior que o custo com jogos e viagens, estimado em R$ 16,2 milhões, e os gastos com salários, estimados em R$ 43,9 milhões por ano, sem contar com direitos de imagens, o que corresponde a uma folha de R$ 4 milhões por mês, aproximadamente.
Se o investimento em atletas profissionais está estimado em R$ 20 milhões, o orçamento dá a entender que este valor é dividido em diversos itens: “despesas com transferências de atletas” são de R$ 3,8 milhões, e “empréstimos de atletas” são estimados em R$ 5 milhões. Há ainda gastos com luvas.
Vender é necessário
Nas receitas, três itens chamam a atenção: o clube espera receber R$ 22 milhões com direitos federativos e econômicos – ou seja, negociando atletas. Além disso, conta com R$ 10 milhões em premiação e R$ 25 milhões em patrocínio.
Em relação a patrocinadores, o Vasco teve dificuldades em 2016. A renovação com a Caixa reduziu significativamente o valor do contrato: o clube recebeu R$ 9 milhões no ano. A expectativa é de que o retorno à Série A ajude numa nova rodada de negociação – o atual acordo vai até abril. A diretoria busca ainda outros parceiros para as mangas e a barra da camisa.
Fonte: GloboEsporte.com