O Grupo Vascaínos Unidos Associados se fez representar na reunião ocorrida na última terçafeira, 14/07, realizada na Casa dos Açores, organizada pela Frente de Oposição Vascaína, que basicamente é composta pelos movimentos que formaram a Chapa Sempre Vasco nas últimas eleições. Os objetivos principais da reunião, entre assuntos gerais, foram:
(I) Exibição do balancete por parte do membro da oposição que compõe o Conselho Fiscal e seu posicionamento em relação ao mesmo;
(II) Esclarecimentos acerca do imbróglio estabelecido com o Fluminense referente ao lado da torcida no Maracanã;
(III) Apresentação da forma de organização da Frente de Oposição Vascaína e área de atuação dos seus representantes, bem como o âmbito de ingerência de cada um.
Sobre o item (I), tivemos a oportunidade de entender um pouco melhor como foram elaborados os balancetes e prestações de contas nos dois últimos anos. Notamos também quanto os números são obscuros e nada esclarecedores.
Pior, segundo o profissional que auditou as contas publicadas pela atual gestão, as previsões para o futuro são aterradoras, pois o clube está, nas palavras do auditor, em processo de falência iminente, já que as dívidas vêm se acumulando e se multiplicando a cada ano que passa.
Já em relação ao item (II), Léo Gonçalves nos fez saber que o Vasco, ainda na gestão Dinamite, foi o primeiro clube entre os grandes do RJ a ser procurado pelo consórcio que administra o Maracanã, que nos propôs uma série de benefícios, caso aceitássemos jogar os clássicos lá.
Entre as vantagens oferecidas na proposta de parceria, estava a manutenção do setor Sul, tradicionalmente ocupado pela nossa torcida. Infelizmente na ocasião o presidente simplesmente não fez qualquer aceno favorável ao acerto, o que compeliu o consórcio a procurar outro clube para entabular a parceria.
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Relembrou, ainda, que naquela ocasião o atual presidente era presidente do Conselho de Beneméritos, portanto tinha ingerência suficiente para reivindicar que o contrato fosse celebrado e o quanto seria benéfico para o Vasco, mas não o fez.
Foi reiterado, ainda, o convite para que nas próximas reuniões todos se fizessem presentes e que as divulgassem, já que a FOV está buscando o apoio do maior número possível de vascaínos.
Dentre tantos outros assuntos que foram abordados, consideramos estes os mais relevantes, mas o fato é que saímos da reunião com a impressão de que se algo não for feito a curto prazo, corremos sérios riscos de afundarmos numa crise irreversível, por isso continuaremos firmes no objetivo de estudar todos os projetos apresentados e, enquanto grupo, deliberarmos sobre quais as melhores propostas e definirmos se vamos aderir ou não a alguma chapa candidata ao próximo pleito.