O Tricolor notificou nessa terça-feira a Ferj e a CBF pelo sumiço do garoto. Com a ação, a diretoria tricolor sinaliza que vai brigar pelo futebol de Paulo Vitor. A Lei Pelé prevê indenização em casos desse tipo – de troca de jogador antes dos 16 anos. Nesta idade, os jogadores e os clubes podem firmar o primeiro contrato profissional.
Destaque da base tricolor, Paulo Vitor é irmão do atacante Denilson, que está emprestado pelo Fluminense ao Granada da Espanha. Nascido em 24 de junho de 1999, ele deixou o Vasco em troca pelo atacante Hugo, este ainda no clube vascaíno.
A diretoria tricolor identificou a ação do Vasco no sumiço de Paulo Vitor. O garoto já esteve em São Januário na última sexta-feira, mas ainda não treina com o grupo do infantil. Procurado pelo GloboEsporte.com, o Vasco não comentou o assunto até a publicação da reportagem.
A briga de bastidores e disputa por jovens jogadores não é a primeira que envolve Fluminense e Vasco. Pelo contrário, é recorrente nos últimos anos. O zagueiro Marlon, o meia Gérson e o atacante Kenedy passaram pelo Vasco antes de se transferir para as Laranjeiras. Além do atacante do infantil Hugo, Bruno Cosendey, um dos destaques da base vascaína, chegou a passar pelo futsal do Fluminense e chegou a São Januário com 10 anos – porém, sem atrito entre os clubes neste caso.
Recentemente, o Vasco trouxe de volta e direto para o elenco profissional o meia Matheus Índio, que estava no Santos, e o atacante Mosquito, que saiu do Atlético-PR e estava sem clube.
Fonte: GloboEsporte.com