
O documento foi feito pelo comandante do grupo, o tenente-coronel João Fiorentini. Nele, o oficial reclama da entrada de pessoas sem ingresso nas sociais de São Januário, o que fere o Estatuto do Torcedor, e também da entrada de pessoas antes da chegada do policiamento, o que atrapalha o procedimento de revista dos torcedores.
– Num jogo de bom público, a entrada sem ingresso pode provocar superlotação. Além disso, sem a revista de alguns torcedores, ficamos expostos à entrada de objetos proibidos no estádio – explicou Fiorentini.
Outra reclamação feita pelo tenente-coronel foi a respeito de venda irregular de bebida alcoólica no estádio, o que é proibido por lei. Segundo ele, funcionários que trabalham com a maca e com a ambulância foram flagrados vendendo cerveja.
O principal problema, porém, foi a retirada da proteção de vidro da social sem que a PM fosse avisada. Segundo Fiorentini, se for o caso, ele proibirá a realização do jogo se a solicitação de 20 stewards para vigiar o setor não for atendida pelo Vasco:
– Não estou inventando nada. É assim no mundo inteiro. O Vasco quer impor um esquema que não existe. Na última partida, remanejei policiamento para a social. Quando não for possível, vou proibir a realização da partida por motivo de segurança.
Diante do relatório, Eurico Miranda o chamou de “falso” e disse que o Gepe quer criar confronto com o Vasco.
Fonte: Extra