Jhon Cley entra bem e põe pressão em Marcinho na estreia de Dagoberto

 

Jhon Cley chegou ao Vasco em 2011. Antes de conquistar a Taça Belo Horizonte sub-20 como artilheiro da competição em 2013 – seis gols, um deles o do título na final –, o meia já aparecera bem na Copa São Paulo de Juniores do ano anterior. Mas em todo esse período, entre idas e vindas no profissional, chegou a recuar para jogar de volante, sofreu com vaias e fez poucas partidas em que mostrou o nível do futebol da vitória por 1 a 0 do Vasco sobre o Resende, na noite desta quinta-feira, em São Januário.

O técnico Doriva cobriu de elogios o meia. O treinador lembrou que vem falando com o jogador para que ele participe mais do jogo e contribua com a marcação em todos os setores. O técnico ainda não confirmou, mas deve iniciar a partida contra o Nova Iguaçu com Dagoberto desde o início. O que significa que deve sobrar para Cley ou Marcinho.

– Nesse jogo os dois jogaram juntos. O Jhon Cley tem demonstrado maturidade. Ele é forte, talentoso, desde o início que cheguei gostei muito dele. Tenho conversado, estimulado para que seja esse atleta competitivo. Sentia que faltava essa competitividade nele, mas tem melhorado muito e se destacado – disse o treinador, fazendo referência à entrada de Julio dos Santos e deixando no ar a possiblidade de barrar a referência de Eurico no domingo. – Da mesma maneira que o jogador tem a oportunidade, como Julio que foi entrando, fazendo boas partidas e agora é titular. Quem se escala é o jogador.

Com Marcinho bem abaixo do rendimento esperado e sendo vaiado pela torcida vascaína, os passes e a técnica de Cley, um jogador mais de armação do que de finalização como o camisa 10, colocam o prata da casa na disputa para o jogo contra o Nova Iguaçu.

Revelado pelo Brasiliense e com passagem pela base do Olé Brasil, time ligado à Traffic, Jhon Cley estreou em 2012 no time principal, no Carioca, contra o Boavista. Diante do Resende, em São Januário, fez a sua 39ª partida como profissional pelo clube. Apenas um gol – na vitória sobre o Vila Nova (3 a 1) pela Série B no ano passado. Foi da sua visão de jogo – e justamente do que queria Doriva com a sua entrada – que saiu o primeiro gol vascaíno.

Após Guiñazu roubar a bola no meio de campo, Cley tocou em profundidade para a disparada de Madson. O lateral-direito, que se posiciona praticamente como um ponta no esquema de jogo vascaíno, entrou na área e cruzou para Gilberto fazer seu segundo gol com a camisa do Vasco. Depois desse passe, uma jogada mais bonita. Pelo meio, Cley driblou um adversário e tocou por cima para o camisa 9, que dessa vez furou e frustrou os torcedores vascaínos.

No segundo tempo, com a queda de produção do time vascaíno, Cley saiu aos 25 minutos de campo. Marcinho, vaiado pela torcida, saiu antes. O prata da casa ainda bateu uma falta para o gol – impedido – de Rodrigo, cavou faltas, se movimentou pela ponta direita e saiu aplaudido.

Fonte: GloboEsporte.com

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