No dia seguinte do presidente do Vasco, Eurico Miranda, dizer que o time “não jogou absolutamente nada”, o técnico Doriva mexeu em todos setores da equipe. Duas delas por retorno de jogadores que estavam fora. Casos de Rodrigo, na vaga de Anderson Salles, e Madson no lugar de Nei. Mas outras duas por opção técnica. O treinador não confirmou as mudanças, mas deu a entender que o novo atacante do Vasco, Gilberto, entra na vaga de Thalles. E também sinalizou que Julio dos Santos ganha a posição de Montoya.
– Gostei da entrada do Julio nos jogos. Ele dá volume, é técnico, tem qualidade, retém a bola. Minha ideia é mantê-lo em campo – disse o treinador.
“Com todo respeito” ao Fluminense, Doriva lembrou que precisava vencer a partida e também revelou uma chamada nos jogadores. Houve cobrança também interna, refletida nas palavras do presidente do clube, em entrevista coletiva. No treino de quinta, o elenco subiu após meia hora de atraso no vestiário. O técnico disse que vem conversando com os atletas e espera uma resposta no clássico das 18h30, no Engenhão.
Admitindo a pressão inerente ao cargo de técnico do Vasco, Doriva acredita que o empate por 1 a 1 com o Barra Mansa será o “divisor de águas” para o time vascaíno daqui para frente.
– A gente sempre trabalha na direção de apresentar um futebol vistoso, envolvente e de vitória. Mas nem sempre é da maneira que a gente quer. Estamos no início do projeto e a cobrança sempre vai existir. Mas cobrança interna também há, minha com jogadores. Acho que faltou competitividade, acredito que esse jogo (Barra Mansa) pode ser o divisor de águas. Temos que encarar isso assim. Para essa partida pedi uma reflexão para todos. Queremos criar time competitivo, vencedor. Temos que mudar nossa atitude. Mas com certeza foi boa essa repercussão interna – revelou Doriva.
Fonte: GloboEsporte.com