Nei voltou a jogar oficialmente nesta quinta-feira, algo que não fazia desde 27 de outubro de 2013 – 473 dias de hiato. O lateral-direito vascaíno não comprometeu e participou dos 90 minutos da vitória por 3 a 0 sobre o Macaé.
– É difícil falar… Um ano parado. É difícil. Só eu, minha família e minha esposa sabemos o que aguentei e o que tive de trabalhar. Foi bom, aprendi a valorizar mais as vitórias. O certo sempre vai prevalecer. Apesar do tempo parado, nunca deixei de treinar. Depois de um ano e pouco sem uma partida oficial, conseguir jogar uma partida inteira é uma vitória pessoal. Mais uma vez estou provando para mim mesmo que sou um vencedor. É preciso crescer, não se pode desistir nunca – disse, emocionado.
Aplaudido após o apito final do árbitro Rodrigo Carvalhaes, Nei agradeceu à torcida vascaína, mas lembrou que a maior parte de sua trajetória na Colina foi marcada por vaias.
– Foi injusto o que foi feito comigo. Sou um ser humano. É difícil falar. Por dentro, tenho sentimentos como todo mundo. Fico feliz pela torcida. Só tenho a agradecer por terem gritado o meu nome. A minha última partida foi de vaias. Toda a minha passagem quase foi de vaias. O torcedor, às vezes, age por emoção e não sabe o que acontece. É ruim, pela minha carreira, pelas minhas conquistas. É chato. Mas aí vem a vitória, a torcida gritando o meu nome… Não tem preço. Só tenho a agradecer. O Vasco só vem crescendo. Tem tudo para fazer um bom ano. Foi um agradecimento (ao fim da partida). É sempre perigoso ter lesões, mas estou voltando com força total. Tenho de agradecer por tudo.
Fonte: GloboEsporte.com