Com contrato no fim, Rodrigo Caetano mantém futuro no Vasco em aberto

 


A permanência de Rodrigo Caetano em São Januário é muito improvável. Mas o diretor executivo de futebol do Vasco ainda mantém a cautela ao falar sobre seu futuro. Nesta quarta-feira, o dirigente se pronunciou pela primeira vez depois que o clube confirmou o retorno para a Série A do Campeonato Brasileiro. Lembrando que ainda não foi procurado pela nova diretoria cruz-maltina, Rodrigo confirmou sondagens e avisou que espera definir tudo o mais rapidamente possível – seu contrato termina no próximo dia 30 de novembro. O discurso teve tom de despedida.

– Vamos ter as primeiras reuniões a partir de hoje. O que eu sei é o mesmo que vocês. Não fui procurado por ninguém. Volto a frisar que também não deveriam, não era obrigação de ninguém. Meu compromisso vai ate o dia 30 de novembro. O combinado era até o final da Serie B. Espero que tenhamos transição tranquila. Quero sempre o bem do clube. Só acho importante definir logo. Pelo bem da instituição, que precisa se planejar para a Série A, e também pelo meu lado profissional. Tive convites durante o ano, sondagens, e sempre deixei claro a essas pessoas que tinha um contrato moral com o Vasco. Poderia ter saído em julho pelas dificuldades, não tem multa, mas não o fiz. Quando o Vasco definir sua posição, vou definir a minha. Que no futuro possam corrigir os erros e manter os acertos – esclareceu.

Eurico tem dito que os cargos de diretores executivos são antiestatutários, pois eles devem ser amadores. A nomenclatura – Eurico fala em “gerentes, não diretores” -, porém, não interessa tanto quanto o desejo do novo presidente em enxugar os gastos por departamento. Em duas passagens, Rodrigo tem quatro anos de trabalho no Vasco (2009/10/11/14). Por mais que o diretor ainda mantenha o futuro em aberto, seu discurso teve um tom de despedida.

– Eu não teria problema de trabalhar com nenhum tipo de pessoal, de gestão. Estou há 13 anos na função. Trabalhei com diversos presidentes, dirigentes, e sempre cumpri meus contratos. Grêmio, Vasco, Fluminense… Sou grato a tudo o que o Vasco me proporcionou, um carinho e respeito enorme. Depois do acesso, o Joel e os jogadores falaram. Acredito que deve me manifestar também. A torcida se comportou muito bem. As manifestações pós-jogo ocorreram no momento certo, por mais que muitas das vezes o conteúdo possa vir ao encontro do que a gente pensa. A frustração fica por não termos conquistado o título. Mas o acesso era um dos objetivos. Temos que enaltecer o comprometimento do elenco. Mesmo em meio a problemas, nenhum deles veio a público falar disso. Mostra o respeito pela instituição e por quem lidera. Estive nos dois acessos. Agradeci em 2009 e agradeço agora – encerrou.

Fonte: GloboEsporte.com

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