A dupla teve papel fundamental na condução de sua campanha política, cada um atacando em sua frente. Agora, com o pai eleito, terão voz ativa no Vasco, diferentemente do mandato passado, onde participavam de forma mais tímida.
Durante o processo eleitoral cruzmaltino, Euriquinho fez as ações políticas. Com um perfil bem parecido com o do pai, articulou alianças e foi efetivo em todas as questões burocráticas. No dia do pleito, não se furtou de fiscalizar o andar da votação e chegou até mesmo a controlar a separação e devolução da identidade dos sócios na mesa da Assembleia Geral, mesmo não estando escalado para tal.
Com bom jogo de cintura, soube usar os momentos de atacar e o de dialogar com as oposições. Mesmo assim, não se livrou de um registro de ocorrência do advogado Alan Belaciano, da chapa do candidato Julio Brant, que o acusou de ameaças.
Daqui para frente, estará diariamente em São Januário e terá trânsito livre tanto no departamento de futebol quanto nas questões políticas. Na última terça, no jogo contra o Vila Nova, por exemplo, esteve no estádio circulando por todos os lados e dialogando com os aliados de Eurico.
Álvaro, de perfil mais enérgico, atuou mais na relação com as organizadas. Foi ele o responsável por angariar o apoio de um grande número de membros destas facções, que somaram uma considerável quantia de votos. No dia da eleição, ficou a maior parte do tempo do lado de fora de São Januário, fazendo campanha, organizando o material e direcionando os sócios a votarem no pai.
Com Eurico Miranda eleito, ele deverá trabalhar nas divisões de base, assim como já havia acontecido na última gestão.
O novo presidente do Vasco, que tomará posse oficialmente dia 2 de dezembro, ainda possui mais dois filhos, que não participam diretamente da vida política do pai no clube cruzmaltino.
Fonte: UOL Esportes