Com o resultado conquistado em seu caldeirão, que teve um público de 8.398 pagantes (9.581 presentes) e renda de R$ 172.440,00, o Vasco se manteve na terceira posição da tabela e alcançou 62 pontos, enquanto o Vila Nova soma apenas 29 e amarga a penúltima colocação.
No próximo sábado, o Cruz-Maltino recebe o Icasa, no Maracanã, e poderá oficializar sua volta à Série A. O Vila Nova – já rebaixado para a Terceira Divisão – vai a campo na sexta-feira, contra o ABC-RN.
Lambanças em gols marcam o primeiro tempo
A falta de ímpeto do Vasco no início do primeiro tempo foi castigada aos 19 minutos, em uma lambança da zaga cruz-maltina. Após indecisão dentro da área, Rodrigo tentou afastar o perigo e, de forma imprudente, chutou a bola em cima de Dimba. Conclusão: a bola entrou à esquerda de Martín Silva, que não pôde evitar o gol. Desorganizado e pressionado pelo placar desfavorável, o time da casa se desesperou. Exagerou nas faltas, errou passes e se lançou ao ataque desordenadamente.
O Cruz-Maltino, porém, contou com a ajuda de Cristiano, do Vila Nova, para igualar. Em sua própria área, o zagueiro driblou Douglas e, ao tentar passar por Guiñazu, sofreu o desarme. O argentino serviu a Carlos César, que bateu mascado de canhota e empatou. O gol acalmou os ânimos da equipe – exceto do técnico Joel Santana, aos berros à beira do gramado e irritado com a performance do Vasco.
Devido à ineficiência de Douglas, coube a Maxi Rodríguez conduzir o Cruz-Maltino ao ataque. Em jogadas individuais pelo meio e através de cruzamentos, o uruguaio se esforçava para avançar, enquanto Guiñazu – incansável -, lutava no centro do campo, sob os olhares de Eurico Miranda, presente nas sociais de São Januário. Nesta quarta-feira, o dirigente será homologado novamente presidente do clube.
Virada e, enfim, festa na Colina
Na segunda etapa, o Vasco voltou com Thalles na vaga de Rafael Silva. E mais atento desta vez. Aos dez minutos, Maxi cobrou a falta para dentro da área, Douglas mergulhou de cabeça, e a bola entrou no canto esquerdo. Indefensável. A vitória parcial incendiou o estádio, e Thales foi no embalo da torcida. Aos 18 minutos, o atacante – à base da persistência e das trombadas – deixou os marcadores para trás, bateu de bico, mas o goleiro do Vila Nova defendeu.
A vantagem no placar permitiu ao Vasco atuar com inteligência, sem se expor. O time não deixou de criar, contudo, neutralizava as poucas chances do Vila Nova. Aos 44 minutos, a tranquilidade pairou de vez. Em bela jogada, Thalles ganhou dos zagueiros, a bola sobrou para John Cley – que entrara na vaga de Douglas. O volante arrematou firme, à esquerda de Cléber Alves: 3 a 1 e fim de papo.
Fonte: GloboEsporte.com