— Vem novo presidente. Lógico que sempre tem mudanças. Mas todo jogador do elenco está passando perrengue na Série B e agora que chega a primeira divisão não vai querer trocar o Vasco. Hoje estamos no osso, e quando vai chegar o filé mignon … — ponderou o zagueiro Rodrigo.
Algumas mudanças servem como motivação. Mas não no caso da vitória de Eurico, que traz consigo muitas indefinições para o clube e, principalmente para o departamento de futebol. Com isso as atividades se tornaram arrastadas. O diálogo entre comissão técnica e jogadores é quase nulo. Entre os próprios atletas, há divergências. O diretor executivo Rodrigo Caetano, que montou o grupo, tem fechado os olhos para algumas coisas, já contando que deixará o Vasco.
A poucos jogos da confirmação do acesso à Série A, o ambiente é pesado. No coletivo, não se ouviu a voz de Joel. Pedia ao auxiliar Marcelo Salles para dar recado aos jogadores e fazer as trocas. Kleber e Douglas andavam em campo. Até Guiñazu jogou a toalha com a falta de liga do time. Em um primeiro momento, o capitão esbravejou. Depois, desistiu.
— Todo mundo está pensando no acesso, que é o mais importante — comentou Rodrigo. — Quero subir. Fora ou dentro de casa, não importa. O mais importante é subir — explicou o zagueiro, que culpou o forte sol pela pouca dedicação no treino.
O time reserva venceu por 3 a 0, com gols de Rafael Vaz, Diego Renan e Marlon. Joel manteve de início a escalação sem três volantes, com Dakson no meio, mas depois o tirou e fez outras experiências. A presença de Dakson como titular, contudo, deve ser a única alteração na equipe que enfrenta o Ceará amanhã, no Castelão. O Vasco tem 59 pontos, na terceira posição, e uma vitória o deixa muito perto da Séria A em 2015.
Fonte: Extra