Cumprindo seus últimos dias no comando do Vasco, até a posse de Eurico Miranda dia 1º de dezembro, Roberto Dinamite fez um balanço de seis anos de gestão e, com sinceridade, admitiu que se arrependeu de reeleger em 2011, quando havia acabado de ser campeão da Copa do Brasil daquele ano.
“Faltava um mês para o segundo mandato e achamos por bem continuar dentro do processo. Talvez foi aí meu erro, pois até as pessoas que queriam a volta do ex-presidente iriam compor entre eles, e eu já teria feito minha parte de ter contribuído com o Vasco”, disse à Rádio Brasil.
Na análise do dirigente, o principal legado que ele deixou em São Januário foi a democracia no clube e o direito de ir e vir, algo contestado no período em que Eurico administrou o clube.]
“Acho que foi bom no aspecto da recuperação da credibilidade e também na tentativa de redemocratizar o Vasco. Claro que o torcedor, assim como eu, fica chateado com esse negócio da Segunda Divisão. Estamos trabalhando para, se Deus, quiser, nos próximos jogos o Vasco confirmar a volta. De um modo geral, foi um balanço no aspecto de recuperar o respeito entre as pessoas, de democratizar o clube, as pessoas tiveram liberdade de até criticar, fazer sua avaliação”, declarou.
Fonte: UOL Esportes