Nas últimas semanas, houve movimentação por parte de seus representantes para conseguir, pelo menos, um empréstimo para o colombiano. Para o Vasco, porém, o negócio não interessa. Só vale a pena se o clube vender Montoya, diz o diretor de futebol Rodrigo Caetano.
– Não veio nenhuma proposta, então só podemos falar sobre esse assunto no dia que houver proposta. Mas empréstimo não é de interesse do Vasco. Montoya é um jogador que faz parte do elenco, talvez em algum momento tenha perdido um pouco mais de espaço, outros nem tanto. Mas é um dos que mais iniciaram os jogos nessa Série B. Ele certamente faz parte dos planos. Só sai daqui se tiver proposta irrecusável, se houver, Vasco avalia. Caso contrário, permanece conosco – disse, de forma taxativa, Rodrigo Caetano.
Montoya jogou duas vezes no Brasileiro. Numa das oportunidades foi titular até sair no intervalo da partida contra o Luverdense – quando perdeu dois gols no início do jogo. Contra o América-MG, entrou durante o jogo. O estrangeiro foi titular menos vezes que Thalles, Reginaldo e Yago. E começou uma partida, assim como Marquinho, que tem um jogo a mais na Série B.
Perguntado com frequência sobre Montoya, Adilson mostra certa impaciência com o tema. Para ele, “fazem muito barulho por pouca coisa”. Foi o que disse o treinador em entrevista para a Rádio Globo neste sábado. Durante os treinos da semana, Montoya pouco entrou nas atividades táticas e nos coletivos, ficando num grupo separado. O jogador pediu conversas reservadas com Rodrigo Caetano e Adilson, o que aconteceu no fim da semana, dentro do campo. Na sexta-feira, o empresário do atleta Miguel Gomes também esteve no clube. Para o técnico, Montoya fez uma solicitação de jogo: quer disputar vaga na sua posição de origem, o meio de campo.
– Ele me pediu para jogar mais centralizado. Hoje tenho jogadores pelas pontas como o Yago, Marquinhos e até o próprio Rafael Silva. Teoricamente ele é reserva do Douglas, neste momento. Esse tipo de coisa entristece o treinador. Fazem muito barulho para pouca coisa. Essa cobrança é desnecessária, pois parece que quem está de fora é mais importante que quem está jogando. Para virar ídolo tem que fazer o que Romário e Edmundo fizeram – disse o técnico à Rádio Globo.
Fonte: GloboEsporte.com