Desde que chegou ao Vasco e fez a estreia contra o Flamengo – derrota por 2 a 1 no dia 16 de fevereiro, em que teve um gol não validado pela arbitragem -, o camisa 10 esteve em campo em 1.559 minutos, equivalente a 63% do tempo que Douglas fez em todo seu ano de 2013 pelo Corinthians. Com o técnico Tite, o então corintiano foi titular 26 vezes e ficou no banco em outras 23 oportunidades, somando 2.440 minutos em toda temporada passada.
Em São Januário, onde chegou já pedindo a camisa 10, que era então de Pedro Ken, Douglas fez os primeiros jogos sem ficar fora de nenhum – foi só substituído seis vezes. E tem demonstrado entrega e disposição para atuar quase todos as partidas, o que não era exatamente uma das maiores virtudes do clássico meia-esquerda. Adilson não confirmou, mas pode até mesmo poupar o jogador do confronto contra o Oeste, neste sábado em São Januário, às 16h20 (de Brasília), pela quarta rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
– Temos que ter cuidado nessa sequência grande com qualquer jogador – despistou Adilson.

Ao seu estilo, o treinador ironizou a chance de fazer um rodízio no setor de Douglas, como tem feito com os laterais e também no meio de campo.
– Aqui no Brasil, se improvisamos, mexemos um pouco, estamos inventando. Lá fora, na Europa, é bonito, é estratégico. Mas vamos ver com calma isso. Já fizemos (rodízio) com Diego Renan, com André Rocha, é assim que trabalhamos. Não dá para ser tão radical, porque tem o conjunto, o entrosamento. O Douglas é um jogador inteligente, que está sempre adiantando as jogadas, chamando o jogo, buscando a bola. Às vezes não mantém o mesmo nível, mas porque existe a marcação individual em cima dele. E ele sabe levar para sobrar espaço para outros virem de trás. Assim que o Danilo tem aparecido, e outros também – lembrou o treinador.
Com características semelhantes, para a reserva de Douglas, Adilson tem Dakson, que pouco jogou este ano. Guilherme Biteco, embora seja um jogador mais de lados do campo e mais velocista, também surge como outra opção. O colombiano Montoya, que atua como meia-atacante, vem sendo escalado pelo treinador no ataque e não é visto como um meia para disputar a posição naquele setor. Outra possibilidade é Adilson escalar Fellipe Bastos, Danilo e Fabrício, com este tendo mais liberdade para avançar.
Fonte: GloboEsporte.com