– Há características muito particulares no tribunal desportivo. Primeiro, o valor pago para se tentar anular uma partida é altíssimo, impeditivo para que pequenos clubes tenham acesso a jurisdição desportiva pelo fator inibitório do volume pecuniário a ser dispendido. Some-se a isso a pequena importância emprestada pelo tribunal para discussões acerca de impugnações e anulações de partidas, bastando ver a decisão proferida que, como tantas outras, opta pela mesmíce de atribuir equivoco ao clube postulante ao buscar “interpretar” um erro de fato como sendo de direito – reclamou o advogado vascaíno Marcello Macedo, responsável pelo caso.
Ainda de acordo com Macedo, o Vasco vai até o fim em seu pedido por mais que a tentativa de se anular uma partida seja complicada, uma vez que a “superficialidade nos julgamentos para corroborar todos os erros de arbitragem a qualidade de erros de fato evite discussões mais aprofundadas sobre o tema”.
– Enfim, os recursos relacionados a anulação de partidas não passam de mera formalidade escrita que nunca será admitido, pois sempre haverá superficialidade nos julgamentos para corroborar todos os erros de arbitragem a qualidade de erros de fato e assim se evita discussões aprofundadas sobre o tema – frisou o advogado.
Fonte: GloboEsporte.com