O Vasco embarcou na noite desta quinta-feira para jogar a segunda partida da Série B, contra o Luverdense, em Cuiabá, neste sábado. No ônibus que levou o elenco para o aeroporto, alguns lugares vazios. Resultado de baixas acumuladas por conta de lesões e poucos recursos para novas contratações. Segundo o diretor Rodrigo Caetano, elas virão. Mas sem prazo, sem impacto e sem chance de lesar ainda mais os cofres do clube.
— Temos que ter cautela porque depois tem problema para se desfazer se não tiver sucesso e não pode onerar o clube — alertou o dirigente, que lida hoje com atletas encostados e processos na Justiça de outros que saíram.
A situação financeira delicada também levará as novas aquisições, se existirem, a obedecerem alguns critérios.
— Tem que manter o teto salarial e respeitar o orçamento do clube — listou Caetano, que se reuniu ao longo de toda a semana com o técnico Adílson Batista para avaliar opções.
—Temos buscando alternativas, o campeonato é longo, mas não da pra garantir atleta de renome — disse sem mesmo ser perguntado sobre as chances de uma contratação mais significativa.
Certo é que as boas peças trazidas no início do ano são o espelho para uma nova busca no mercado. E nesse cenário, a dedicação e o comprometimento dos atletas virá antes até de seu currículo.
— Queremos jogadores com o mesmo espírito dos que estão aqui — finalizou o diretor de futebol, sem estipular negociações por empréstimo ou aquisições definitivas.
No momento, o custo zero dos atletas da base é a melhor alternativa. O zagueiro Luan é o único titular formado no clube. Thalles tem sido usado porque Edmílson está machucado. Os dois podem até virar fontes de recursos para viabilizar novas contratações no segundo semestre.
— Estou aqui para fazer o melhor pelo clube. Essas coisas vão acontecer. Estou num dos maiores times do Brasil. Isso está na mão da diretoria. Só quero fazer minha parte, e ficar aqui bastante tempo — declarou Luan.
Fonte: Extra