Formado na base, Luan acusa golpe e tem papo com Adilson para se superar

Com um time construído entre o meio do ano passado e o início de 2014, o Vasco teve o mérito de se acertar durante o Campeonato Carioca e chegar sob elogios na decisão do estadual. Só que, apesar da vontade de ser campeão, provavelmente nenhum jogador tem sentido tanto a perda do título para o Flamengo do que Luan. Único titular formado nas categorias de base do clube, o zagueiro vive a rivalidade há um longo tempo e enfrentou sua primeira final como profissional. O técnico Adilson Batista aproveitou para bater um papo com o camisa 14 e pedir superação, principalmente diante do desfalque de Rodrigo, que ficará um mês fora.
 
 
Gol, Flamengo x Vasco (Foto: André Durão)
 
 
O receio é que o abatimento se estenda para a partida contra o Resende, nesta quarta-feira, em São Januário, quando o Vasco precisa evitar sofrer gols, senão pode complicar sua passagem à segunda fase da Copa do Brasil. Rafael Vaz recebeu a chance ao lado de Luan, mas é um jogador que ainda não se firmou com uma sequência de boas atuações e vem sendo ritmo.
 
– Mesmo sendo torcedor, o que é importante para vestir a camisa, a partir do momento em que vira um profissional e assina um contrato, ele tem que agir com a razão. Tem de estar bem focado e concentrado. Foi o que o Luan fez até aqui. A conversa qur tive com ele foi mais para passar a experiência e pedir para ele acrescentar algo mais agora que precisamos dele. Já foi capitão de seleção de base e está em uma evolução desde que cheguei – afirmou Adilson.
 
No trato geral, o zagueiro está de cabeça fria, tentando assimilar o golpe do gol irregular aos 46 minutos e consciente do rendimento que o colocou entre os melhores da posição no campeonato. Ainda assim, inspira cuidados para que a frustração não influencie. Por isso, com carreira vitoriosa como zagueiro, Adilson não deixa de incentivá-lo a cada oportunidade.
 
– Já fui jovem como ele e tive a oportunidade de jogar com outros mais experientes que me ajudaram muito. Aquela conversa também é mais para lembrar de valorizar o desempenho dele no Carioca. Jogou muito bem, mesmo com 20 anos, e tem muito a crescer. São cobranças para que ele não deixe de pensar assim – ponderou.
 
O restante do elenco ouviu palavras de apoio do diretor executivo Rodrigo Caetano, que passou tranquilidade e confiança e recebeu em troca respostas positivas. A dor da derrota, segundo o comandante, não pode ser maior do que a determinação para alcançar os próximos objetivos.
 
– Já conversamos, o Rodrigo teve papo importante passando aquilo que a diretoria pensa sobre o trabalho, que foi bem feito. Mostrou situações que desde janeiro temos feito com qualidade. E eu, como tenho experiência nisso, já perdi, já ganhei, sei que precisamos reagir o mais rápido possível. É um jogo mais importante ainda o que vem por aí, contra um adversário que já conhecemos (Resende) e vamos ter foco para vencer e depois pensar na Série B.
 
Fonte: GloboEsporte.com
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