Os números de Rodrigo superam os de Fred. Foram nove desarmes no total, duas roubadas de bola e duas faltas marcadas pela arbitragem – uma delas no camisa 9. No entanto, o que poucos no Maracanã viram foi a quantidade de puxões, empurrões e disputas corpo a corpo entre os dois. Quando o experiente zagueiro não estava presente, Luan também teve trabalho e ganhou duas divididas com o rival, além de ter sofrido duas infrações. Já Fred só conseguiu cabecear uma bola na direção do gol – só que por cima. Perto do fim, Biro-Biro cruzou na medida da esquerda, mas Rodrigo raspou a bola e a tirou do artilheiro.
– Eu gosto de jogos assim, em que o atacante aparece ou nós da defesa aparecemos numa boa disputa. O outro (jogo) foi do Fred, e hoje não foi nem meu, mas da minha equipe. Se for colocar na balança o que fizemos nesses dois jogos, nós merecemos – disse Rodrigo à Rádio Globo.

E o feito vascaíno é motivo de orgulho, para o zagueiro, em razão da condição dos dois clubes atualmente. Mesmo com o imbróglio judicial, um está na Série A e outro, na Série B.
– Somos uma equipe que foi feita para a Segundona. E disputamos contra um da Primeira Divisão. Tivemos que aprontar a base da equipe agora. Foi merecedor demais estarmos passando para esta final, soubemos conduzir tudo no trabalho do dia a dia e tivemos a melhor defesa, o artilheiro… É o que eu falo: aquilo que o Adilson está pedindo, nós fazemos e dá certo. Sem vaidade nenhuma as coisas fluem.
Fonte: GloboEsporte.com