
Guiñazu chegou ao Brasil em 2007 para defender o Internacional – mesmo ano de Conca, contratado à época pelo Vasco. Se este teve rápida adaptação (titular e logo depois capitão colorado), o compatriota… só foi jogar no segundo semestre no Vasco e, após ser banco no vice da Libertadores de 2008, virou protagonista do Flu em 2010. Ano em que o volante ganhou a América pelo Inter, ano em que o meia levantou o Brasileirão pelo Tricolor. Os dois, agora, são referências à torcida, mas Conca está à frente: é ídolo tricolor.
E não param aí as diferenças. Na seleção, o apoiador só tem participações no sub-20. Guiñazu soma 16 partidas pela principal. Ele é o jogador do desarme, que também comete muitas faltas – Conca, por sua vez, é o técnico, cerebral. O camisa 5 cruz-maltino não tem nenhum gol no Carioca, tampouco assistência. É um operário do time, mas com posto de capitão. Atuou em 11 partidas, levou cinco amarelos e soma uma suspensão. A sua proteção à defesa surte resultado, afinal, Rodrigo e Luan forma a zaga menos vazada da competição: 11 gols sofridos em 15 partidas. Um recomeço, afinal, em 2013, disputou apenas cinco partidas, resultado de uma grave lesão na coxa direita. E gosta de conversar. Concede entrevistas. Seu compatriota pouco fala.
– É o tipo de jogador que pensa, que cria, que chega, que tem uma jogada diferente, que pode te dificultar, quebrar um sistema. Sempre alerto, cobro, explico… Mas aí entra o talento deles e te desmonta. Apesar disso, acho importante marcar por setor – resume Adilson Batista.
Fonte: Globo.com