Promessa das categorias de base do Vasco e da seleção brasileira, Índio conseguiu a rescisão de contrato na Justiça em novembro do ano passado. Alegando atraso no recolhimento do FGTS, os representantes do jogador conseguiram um mandado de segurança para desfazer o vínculo com o Vasco. À época, o clube apresentou contracheques, negando que o problema justificasse a rescisão indireta, pois era inferior a três meses. Cerca de três semanas após a vitória na Justiça, Índio acertou com a Penapolense, clube do interior de São Paulo, que chegou a ser notificado pelo Cruz-Maltino sobre uma punição em caso de reviravolta do caso (com a advertência de que a decisão judicial não era definitiva e que tal atitude poderia gerar uma multa de R$ 20 milhões).
No agravo regimental, o departamento jurídico do Vasco pediu urgência na decisão já que Índio completou 18 anos no último dia 28 de fevereiro e o clube temia uma possível transferência do jogador para o exterior. O Cruz-Maltino detém 60% dos direitos econômicos do jogador. O restante está dividido entre o próprio atleta (20%) e o Grupo Sonda (20%).
Fonte: GloboEsporte.com