No Vasco, o futuro é a única esperança. Porque o presente está na marca do pênalti. O clube tenta se virar para honrar seus compromissos, e o cenário de incertezas pode motivar uma não desejada renovação com a Pênalty, fornecedora do clube.
Uma reunião foi marcada para a próxima semana para tratar do vínculo que se encerra no mês de junho. O objetivo no começo da temporada era buscar uma opção no mercado. A Nike, preferida, recusou em janeiro. Sem alternativa diante de um mercado com as empresas voltadas para a Copa do Mundo, a renovação com a empresa que tem seu contrato como alvo de auditoria do clube parece o mais seguro.
Insegurança é palavra corriqueira no assunto financeiro. Depois de conseguir um aporte para pagar o mês de dezembro e o décimo terceiro, o Vasco não tem data para pagar o salário de janeiro. Em tese, o vencimento é no dia 20 do mês seguinte. O de fevereiro venceu ontem e nenhum sinal na conta de jogadores e funcionários.
— Estamos trabalhando para pagar. Mas não tem previsão — disse um funcionário.
O jurídico do clube também trabalha junto à Receita Federal para anular na dívida ativa um valor de quase R$ 4 milhões e liberar a terceira parcela do patrocínio da Caixa Econômica, programado para o começo de abril.
O valor de R$ 3,75 milhões viria para quitar salários. Outra fonte de renda seria a venda de jogadores. Thalles, a grande promessa, tem sua renovação arrastada nas últimas semanas, mas é o a tivo a ser negociado. Também está na marca do pênalti.
Fonte: Extra